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5.5.13

HUACA PUCLLANA – TEMPLO DOS ADORADORES DO MAR


Esse monumento pré-inca é datado de 200 D.C. e até pouco tempo atrás estava encoberto por um monte de terra. Os habitantes de Pucllana (o que hoje é Miraflores) eram pescadores, agricultores, fabricavam suas próprias embarcações com totora e eram exímios ceramistas de grandes proporções. A visita, que só pode ser feita com guia, custa S/.12.00 nuevos soles e dura cerca de 1 hora.

 FOTO MB: QUANTOS TIJOLOS SÃO NECESSÁRIOS PARA CONSTRUIR UMA PIRÂMIDE?

  
FOTO MB: A COR DO ADOBE E AS DIMENSÕES DOS PRÉDIOS FORMAM UM CONJUNTO SOLENE

 
FOTO MB: PERRO SIN PELO/PERRO CALATO/ VIRINGO – O CÃO É PATRIMÔNIO NACIONAL DO PERU E ESTÁ REPRESENTADO NAS CERÂMICAS MOCHE (PRÉ-INCA). VI AMBOS;  O VIVO NA HUACA PUCLLANA

Você pode estender a sua visão da huaca fazendo uma paradinha no restaurante que fica na entrada do sítio arqueológico. Além disso, caminhe até a Avenida Le Petit Thouars para cair no paraíso do artesanato local. O preço mínimo de um recuerdo é S/.4.00 nuevos soles (um ímã de geladeira). Porém, não há muita variedade. Explico: as lojas são muitas e diferentes, mas os preços e os objetos se repetem.

FOTO MB: NA ENTRADA DO RESTAURANTE, UMA REPRODUÇÃO DE VASO DE CERÂMICA ENCONTRADO NA HUACA

3.5.13

MUSEO DE LA NACIÓN – SE SÓ PUDER VISITAR UM MUSEU, VÁ LÁ


FOTO MB:DETALHE DE TELA "SAGRADA FAMÍLIA", DA ESCOLA CUSQUENHA (sec.XVII). EU NUNCA TINHA VISTO UM MENINO JESUS DORMINDO DE LADO

Um grande resumo do Peru é feito através das mais de 20.000 peças pré-hispânicas, coloniais e republicanas. O prédio de 1990 é representativo da arquitetura moderna e arrojada que se vê na cidade. Sua torre de concreto também abriga exposições internacionais, temporárias e a Orquestra Sinfônica Nacional. É o único museu que tem Yuyanapag (1980-2000) como tema de uma exposição permanente. O de La Nación fica em San Borja, ao lado da Biblioteca Nacional, e está fora do circuito turístico do Centro Histórico.

2.5.13

PLAZA DE TOROS DE ACHO – A TERCEIRA MAIS ANTIGA DO MUNDO E A MAIS VELHA DA AMÉRICA


FOTO MB 

Inaugurada em 1766, do outro lado do Rímac, a Plaza abriga o Museo Taurino (1962). Nele, trajes e peças utilizadas nas apresentações de toureiros famosos, tais como Manolete e El Cordobés. A Plaza de Toros está fora do circuito turístico do Centro Histórico.

IGREJAS DO CENTRO HISTÓRICO DE LIMA: SÃO MUITAS, MAS ESSAS VOCÊS DEVEM CONHECER!



FOTO MB: SÃO PEDRO (COMPANHIA DE JESUS)
Quando chego pela primeira vez em uma cidade procuro visitar igrejas de diferentes Ordens Religiosas, pois gosto de reconhecer suas características e compará-las com as de outros locais. Foi assim que cheguei até a Igreja de São Pedro. Fora do circuito igreja-museu, nela não se paga ingresso, não há convento e nem visita guiada, mas é belíssima. Talvez por isso a estátua de Victor Belaúnde aponte para ela. Do outro lado da rua, num anexo do Ministério das Relações Exteriores, fica o Centro Cultural Inca Garcilaso. Lá estava a exposição WOMANKIND, da artista peruana María María Acha-Kutscher, depois de passar pelo México, Alemanha e Espanha.


FOTO MB: SÃO DOMINGOS (PREGADORES / DOMINICANOS)
Por essa igreja-convento do século XVI passaram os santos peruanos Santa Rosa de Lima, San Martin de Porres e San Juan Macías. O ingresso custa 5 soles, mas os guias são independentes e não estipulam o valor para a caminhada feita pelos claustros decorados com azulejos sevilhanos (esse aí traz a data - 1606) e cedro da Nicarágua. Lá foi criada a Universidade São Marco, inaugurada em 1551. Quem aprovava ou não os alunos era o Virrey em pessoa. Perto dali, aos sábados, acontece a feira gastronômica mais famosa da cidade, com apresentação de música e dança.


FOTO MB: SÃO FRANCISCO (FRANCISCANOS)
Erguida em 1540, é lá que está o Museu das Catacumbas, mais cedro entalhado e azulejos de Sevilha e uma tela da Santa Ceia datada de 1696, que retrata a ceia numa mesa redonda, a ausência de talheres e um cuy servido aos apóstolos. 
FOTO MB: NÃO É POSSÍVEL FOTOGRAFAR OS MUSEUS DE SÃO FRANCISCO. ENTÃO, O JEITO É PINTAR NA CALÇADA...

Caminhando um pouquinho mais é possível chegar ao Rio Rímac, que corta toda a cidade e a partir de onde Pizarro fundou Lima, em 1535. Mas, vamos combinar, só se você gostar muito de ver um rio. No entanto, as ruas daquela região guardam as características coloniais e são repletas de balcões – de cedro da Nicarágua. Parece que o centro conserva mais de 500 balcões talhados em cedro durante o século XVII. Além disso, vários restaurantes tradicionais estão naquela região.



FOTO MB: CATEDRAL DE LIMA E O MUSEO PAL ACIO ARZOBISPAL
Este é o terceiro prédio da Catedral construído no mesmo local, o que permite percorrer a arte religiosa dos séculos XVI ao XIX e observar o barroco e o neocolonial. Não estranhe se o som da banda do Palácio do Governo invadir esse espaço. Diariamente, ao meio dia, acontece a troca da guarda no Palácio ao lado. Aí, não tenha dúvidas em sair para admirar o espetáculo e retomar a visita aos Museus de onde parou.

1.5.13

GASTÓN ACURIO E O TANTA: GASTRONOMIA PERUANA

Desde ontem, o restaurante Astrid y Gastón  figura em 14º lugar na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo. Lá não fui, mas conheci de perto a proposta de Gastón Acurio para a culinária peruana em duas outras das suas casas - La Mar e Tanta. Diante do prato já vazio no Tanta (que virou minha menina dos olhos, já que não sou fã de ceviche) eu entendi a escolha do seu nome após saborear a quantidade certa de cada ingrediente, identificar em separado todos eles e me deliciar com o conjunto. Restaurante Internacional, o Tanta “tempera” o prato com ingredientes tradicionais da cozinha peruana e deixa saudades. Perdoem tantos elogios, mas o que posso fazer se foi lá que comi o mais fresco e saboroso tiratido, a melhor huancaína, os melhores lomo saltado, ají de galinha e risoto de lagostin à moda da casa?

MAIS EXPERIÊNCIAS, DIGAMOS, GASTRONÔMICAS EM LIMA

FOTO MB: ANTICUCHOS E ARROZ DE PATO NO RESTAURANTE CRIOLLO EL BOLIVARIANO

A lista de pratos típicos é grande. Para conhecer alguns deles passei pelo EL BOLIVARIANO, em Pueblo Libre, que é muito interessante, principalmente pela cordialidade com a qual os clientes são recebidos e pela proximidade do Museo de Antropologia (que não é o Museo Larco). Lá provei de tudo um pouco: pisco, chicha morada, anticucho... mas o prato escolhido foi arroz de pato. Para café ou lanchinho da tarde, eu só pensava no MANOLO CHURROS, em Miraflores. Criado em 1968, é uma instituição. Não há quem na volta para casa não dê uma passadinha por lá para comprar uma porção de churros sem recheio e sair caminhando comendo como se fosse pipoca. Eu só comprava os recheados com doce de leite, para mim ma-ra-vi-lho-sos, de massa crocante e pouco doce. Perto dali, ainda na Avenida Larco, outra boa opção é o Café Suisse – La Tiendecita Blanca, com mesas na calçada.

FOTO MB: O CAFÉ CUSQUENHO E O QUESO HELADO DE AREQUIPA NO LA PASTELERA

O tacu-tacu eu experimentei no Centro Histórico, em um restaurante da Pasaje Santa Rosa que não lembro o nome; o queso helado (de Arequipa) foi em Barranco, no LA PASTELERA e o BEMBO´S – espécie de Mc Donald’s com alguns sanduíches, digamos, peruanos – também é bem honesto e fácil de encontrar. O mais curioso dele é que as lojas não seguem uma identidade visual e, além de mostarda, ketchup e maionese, disponibilizam salsa de ají picante.

FOTO MB: HELADO DE PALO DE LIMÃO DA NESTLÉ. GOSTEI NÃO! 

Muito comum é encontrar uma CHIFA, restaurante de comida chinesa com influências peruanas. Não tive oportunidade de experimentar e não me senti atraída pela ideia, mas dizem que as melhores chifas estão no Jirón Capón, a Chinatown limenha, nas proximidades da Plaza de Armas.

FOTO MB: O MARCIANO DO MANOLO. PEDI UM CACHORRO QUENTE DE FORNO E RECEBI TUDO ISSO

TOME NOTA:
Ceviche (peixe cru marinado em suco de limão) / Lomo Saltado (tirinhas de filé salteado com cebola e tomate) / Ají de Gallina (frango com molho apimentado acompanhado de arroz) / Chicharrones (porção de carne suína frita, tipo um torresmo) / Cuy (porquinho da índia assado) Anticuchos (coração de boi) / Tiratido (entrada, petisco) / Tacu Tacu (purê de arroz e feijão, ou só de arroz, ou só de feijão)/ Causa (bolo de batata, parecido com a madalena, recheado  com maionese)/ Queso Helado (aquilo que identifiquei como raspadinha de leite [soro] com canela)

28.4.13

CAMBIO, TRANSPORTE E HOSPEDAGEM: AS PRIMEIRAS HORAS EM LIMA


Se você acordar cedinho, às duas da tarde desembarcará no aeroporto Jorge Chávez, em Callao. Cerca de 40 minutos separa essa cidade portuária do centro da capital e o trajeto, se percorrido pela via costeira, te apresentará a vocação esportista da cidade: surf, quadras de esportes ao ar livre e muita gente andando de bicicleta. É também o primeiro contato com o extenso malecón limeño. Sabe aquela imagem de um grande barranco e o Pacífico lá embaixo? Pois é, isso é um malecón. A cidade utiliza essa faixa de terra alta para o lazer. São parques e parques por toda orla, acima do nível do mar.

FOTO MB: AVENIDA LA PAZ

Faltou dizer que ninguém deu bola para o meu certificado internacional de vacinação contra a febre amarela, que o cambio é honesto ainda no saguão de desembarque do aeroporto e contratar um taxi é muito fácil. Aliás, taxi em Lima é um capítulo à parte. Chega ser irritante: parou na calçada, o táxi chega até você. Eles estão sempre à cata. Aí é combinar o preço (nos carros não há taxímetro) e olhar a cidade pela janelinha. Para isso é importante ter em mãos dinheiro trocado e noção do custo do trajeto, o que encontrei no www.cupofthings.com, da Manu Tessinari, entre outras ótimas dicas.

FOTO MB: O DESIGN TÃO PRESENTE NA CIDADE INVADE OS LUGARES MAIS INUSITADOS. OS ÔNIBUS DO METROPOLITANO SÃO SÓBRIOS, MAS A INFORMALIDADE ESTÁ PRESENTE NAS VANS, NOS MICRO-ÔNIBUS E ATÉ NAQUELES QUE APARENTEMENTE SÃO DE EMPRESAS DE TRANSPORTE REGULARES.

No segundo dia já me sentia à vontade em utilizar o transporte público: o Metropolitano. Mais limpo e cuidado que muitos taxis, acabou sendo o meio de transporte mais rápido entre Miraflores, Barranco e o centro. Compra-se um cartão magnético no valor de 4,5 soles e coloca-se a quantidade de passagens que quiser em máquinas automáticas nas entradas das estações. Vai gastando, vai carregando. Simples assim, sem engarrafamento, sem freadas bruscas e sem caminhos alternativos. Se em Londres, Paris, Cidade do México ou NYC essa é uma boa opção, por que não em Lima?

FOTO MB: ACESSO AO SHOPPING LARCOMAR. MALECÓN DE LA RESERVA 

Para hospedagem, escolhi Miraflores e gostei. Na Avenida Larco, estava a duas quadras do mar, do Shopping Larcomar, pertinho de bons restaurantes (Tanta, Amaz, La Mar) e do melhor churros que comi na vida (Café Manolo), além de casinos (para quem gosta), livrarias, lojas de artesanato, farmácias etc e tal. Casinos em Lima também é outro capítulo à parte: você tropeça neles! Só na Larco, entre o Larcomar e a Plaza Kenedy, contei quatro: Mardi Gras, Hacienda, Atlantic e Miraflores. As fachadas espetaculosas são, de fato, espetaculares!

FOTO MB: NA RUA, FACILMENTE VOCÊ FAZ CAMBIO COM UM DOS MOÇOS DE COLETE. LUSTRAR OS SAPATOS TAMBÉM É MUITO FÁCIL. 

27.4.13

PERU SEM MACHU PICCHU: SETE MOTIVOS PARA CONHECER LIMA


FOTO MB: NO CENTRO HISTÓRICO

Ainda com o propósito de desembarcar em todos os países da América do Sul, apontei a bússola para o Peru. Algumas limitações me desviaram do roteiro óbvio (Lima – Cusco – Machu Picchu) e sugeriram o desafio de vivenciar a capital peruana durante 7 dias.  Desafio? Sim, pois todo relato que encontrei cita Lima como passagem para Cusco e 3 dias como sendo o suficiente para visitá-la.  Pois saibam que deu muito certo! É possível, sim, desfrutar de uma semana inteirinha nessa cidade de 10 milhões de habitantes sem pensar em monotonia. É isso que vou defender daqui por diante.

¡Escápate de la rutina y conoce... Lima!
A CIDADE MERECE MAIS QUE 3 DIAS

FOTO MB: PLAZA DE ARMAS

1 - Lima não é originalmente turística e, portanto, seus atrativos não estão expostos. Mas estão lá e valem um olhar mais curioso. Para isso é preciso tempo. Além do mais, Lima reúne vestígios de todas as culturas peruanas, o que facilitará a sua circulação por um país com regiões tão distintas (costa, selva e serra).

FOTO MB: A TROCA DE GUARDA DO PALÁCIO

2 – O Centro Histórico, no Cercado de Lima, requer mais de um dia de exploração. São vários museus com diferentes acervos (colonial, religioso, pré-hispânico), arena de touros, casario colonial, galerias de arte, a cerimônia da troca de guarda do Palácio do Governo, igrejas belíssimas, restaurantes de comida típica e a rotina de um grande centro para ser observado.
FOTO MB: RETABULO SECULO XVIII

3 – As Huacas (sítios arqueológicos religiosos) rendem um bom passeio. Reserve pelo menos 1 dia para isso, pois duas delas são muito interessantes: Huaca Pucllana e Huaca Huallamarca. Para conhecer Pachacámac, nem se fala. O sítio dista 40km de Lima.
 FOTO MB: HUACA EM MIRAFLORES

4 – A gastronomia é um ponto forte. Da comida criolla à dos chefs, comer por lá é uma experiência muito agradável. E são tantos os bons restaurantes que você precisará de vários dias. Só não me senti à vontade com as comidas de rua e, pela primeira vez, não experimentei.

FOTO MB: O MODERNO ESTÁDIO NACIONAL E A ESTAÇÃO DO METROPOLITANO

5 – É esclarecedor conhecer os municípios (bairros) ao redor do quadrado de Lima, observando e desfrutando de suas características e atrativos. Barranco, San Izidro, Miraflores e Pueblo Libre são, na minha opinião, o mínimo a ser visto.

FOTO MB: A PREFERÊNCIA NACIONAL

6 - Beber Inka Cola, pisco sour e chicha morada na origem. Brincadeirinha! Mas é legal ter um dia de ócio contemplativo, certo? Para isso, desfrute dos parques, visite a feira gastronômica que acontece todos os sábados no Centro Histórico, faça uma longa caminhada no malecón, ande de bicicleta (há passeios noturnos) ou salte de parapente sobre o Oceano Pacífico.

7 – Com um dia a mais você poderá fazer um passeio de lancha pelas 3 ilhas da capital (ao norte) ou até as Ballestas (ao sul), com direito a um banho de mar com leões marinhos.

1.3.13

RIO DE JANEIRO FAZ 448 ANOS


FOTO MB: UM BRINDE AO RIO, COM MATE LEÃO E BISCOITO GLOBO, NO LEBLON

Vivi no Rio de Janeiro, ou simplesmente Rio, 37 dos seus 448 anos. Tenho a impressão de ter vivido mais que isso, já que ruas e prédios históricos ainda estão lá. Cidade bonita, charmosa, maravilhosa (!), se vista do alto ou em close, apenas com a intenção de admirá-la. Capital Imperial, Capital da República, com um “q” de Paris pelas mãos de Pereira Passos, o Rio esbanja história em todos os sentidos, caso contrário cuidaria melhor do seu patrimônio. Ao mesmo tempo em que a vivência desses quase 40 anos traz um olhar crítico, o afastamento de 15 anos me devolve o olhar do visitante. Rio é sinônimo de bons encontros. Circular pela cidade como habitué tem inúmeras vantagens. Sabe quando ouvimos dizer que “sempre que vou à Paris vou ao café tal...” eu adoro dizer “sempre que vou ao Rio tomo  chopp no Ernesto, como bolinho de feijoada no Aconchego Carioca e joelho de porco no Enchendo Linguiça...” É lá que tem a Escadaria do Selarón, o Circo Voador, o Morro da Urca, o Samba da Luzia, a Pedra do Sal, o Monobloco, a Rua da Alfândega, as praias, Pedra Bonita, Jardim Botânico... vixe, tem coisa pra caramba! E desse jeito eu volto sempre, para conhecer uma coisa aqui outra ali, rever outras tantas, renovar a carioquice nata que não me permite deixar de lado os iiiiiis quando digo feliz aniversário. 

15.2.13

BLOGAGEM COLETIVA: FOTO JACU

Na hora da foto a gente nem se preocupa em pagar mico (muitas vezes é o fotógrafo que fica envergonhado). 

No segundo momento, quando a gente baixa as fotos, a preocupação é mantê-las longe dos olhos de outrem. 

Apagá-las? Jamais! São verdadeiras relíquias e capazes de superar qualquer "recuerdo" comprado. Agora, participar de blogagem coletiva com esse tema é quebrar paradigmas e, portanto, uma honra!

Valeu Matraqueando - Silvia Oliveira pela iniciativa! 

Não paro de achar foto jacu...




Divirta-se com os outros blogs participantes (a lista completa e atualizada está no Matraqueando, ok?)



13 Anos Depois… | Por Mirelle Matias
360 Meridianos | Por Luiza, Natalia e Rafael
Across The Universe | Por Marcelo Lemos
Andreza Dica e Indica Disney | Por Andreza Trivillin
Aventura Mango | Por Jodrian Freitas
Aventure-se | Por Rodrigo Nominato
Blog da Rafa | Por Rafaela Biondo
Blog Meu Destino | Por André Morato
Blog do Xan | Por Alexandre Lima
Carpe Diem | Por Cris Tomasi
Catálogo de Viagens | Por Liliana Stahr
Colecionando Imãs | Por Camila Torres
Compartilhe Viagens | Por Karla Larissa
De Garfos e De Quartos | Por Pati Venturini
Despertar ao Mundo | Por Josette Leprevost
Destino Mundo Afora | Por Tatiana Dornelles
Destino Provence | Por Natalia Itabayana
De Turista a Viajante | Por Silmara Colombo
De uns tempos pra cá | Por Carmen Silvia
Do Oiapoque a Nova Iorque | Por Selene Soares
Dudu Afora | Por Eduardo Monteiro Gomes
Falo, Logo Reclamo | Por Carla Ricci
Férias de Mochila | Por Beta Rodrigues
Gosto e Pronto | Por Debora Segnini
Janelas Abertas | Por Luisa Ferreira
Mala de Rodinha e Necessaire | Por Celina Martins
Matraqueando | Por Sílvia Oliveira (Host da Blogagem Coletiva)
MauOscar | Por Mauricio e Oscar
Mikix | Por Mirella Matthiesen
No Mundo da Mari | Por Mariana Laudeauser
Paris por Fabi | Por Fabiana
Pelo Mundo Blog | Por Ana Luiza e Patricia
Por Onde Andei | Mô Gribel
Porque tô de folga | Por Lenina Velloso
Preciso Viajar | Fernanda Souza
Psiulândia | Por Ana Oliveira
Relatos de Viagem da Paulinha | Por Paula Souza
ReVivendo Viagens | Por Renata Campos
Super Linda | Por Raquel Ramos dos Anjos
Sundaycooks | Por Natalie Soares e Fred Marvila
Trilha Marupiara | Por Kellen Bittencourt
Turismo Backpacker | Por Douglas Sawaki e Júlia Sawaki
Turista profissional | Por Ana Catarina Portugal
Viajando com Pouco | Por Lidiane Spínola
Viajando Mundo Afora | Por Debora Bordin
Viaje com a Flora | Por Flora Viu Degaspare
Viagem a Dois | Por Rachel e Luciano
Viagem Massa | Por Elaine Castro
Viaggiando | Por Camila Navarro
Vivendo Plenamente Paris | Por Milena Fischborn Noury
Vivi em UK | Por Vivian Monteiro
Ziga da Zuca | Por Natália Gastão

PS: Certamente você já viu fotos jacu aqui no Lido e Feito, mas essas são as mais clássicas até o  momento. Que fique claro: até o momento! Ainda vou  me divertir muito pelo mundo...

10.2.13

CARNAVAL NO BRASIL E EM TODOS OS CANTOS DO MUNDO!


Não viajei no carnaval. Motivo principal? Grana, dim dim, bufunfa ... Curti o carnaval de Curitiba com os amigos que ficaram e fui ao cinema (por aqui chove desde quinta-feira!) Além disso, resolvi divagar sobre o evento.

Apesar de o carnaval brasileiro estar no Guinness Book – o maior carnaval do mundo é no Rio de Janeiro e o Galo da Madrugada (Recife) é o maior bloco etc tal -, podemos lembrar que a festa começou na Grécia, em meados dos anos 600 a 520 a.C., em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e boa colheita. Na Idade Média, a Igreja Católica incorporou o "adeus à carne" (do latim "carne vale") e coisas como desfile e fantasia, é produto da sociedade vitoriana do século XIX.
FOTO MB: quem não gosta de samba, bom sujeito não é - Já fui Tio San na Estácio de Sá, e participei da homenagem ao Jardim Botânico, feita pela Unidos da Tijuca. 

Já vi o carnaval de Salta, de Buenos Aires, de Montevideo, de Curitiba, de Laguna (SC), do Rio de Janeiro... A música pode ser cueca, candombe ou samba; as pessoas podem se reunir em  comparsas, alas, murgas, corso ou blocos; as personagens podem ser colombinas, diabos ou rainhas de bateria, não importa. Em comum, e isso sim é o que importa, música, roupas coloridas e alegria!  
Bom carnaval!

A boa dica:
1 – o www.cupofthings.com tem várias dicas sobre o carnaval peruano, inclusive para ajudar quem planejou férias por lá e não gosta de carnaval.
2 - Tem vários vídeos no youtube para conhecer um pouco do carnaval em Tilcara, Salta, Assunção, Montevideo...

O pedido de desculpas:
O pior video do mundo sobre o carnaval de Salta fui eu que fiz. Foi em 2010, está muito mal feito, mas adorei resgatá-lo! 


14.1.13

CHAPADA DIAMANTINA: PEGANDO CARONA NA VIAGEM DO FILHO


FOTO: TOMÁS LIMA - BELEZA BRASILEIRA

Quando se tem espírito aventureiro mas os joelhos já não permitem tanto sobe e desce, o jeito é pegar carona na viagem dos outros. Chapada Diamantina e Machu Picchu são dois exemplos daquilo que já decidi que não vou conhecer. Ponto. Então, arregacei as mangas para viabilizar, em tempo recorde, a viagem dos outros. Todo mundo sabe que antecedência é a palavra mágica para férias de final de ano, menos o filho da gente!

FOTO: TOMÁS LIMA - SEJA NO POÇO AZUL OU PELO CAMINHO...


Foi assim que 10 dias antes da data começou a correria. Sim, porque não dá pra chamar isso de planejamento. Passagem para o dia 22 de dezembro, pela manhã, Curitiba-Salvador? Não tinha. O voo da Azul (quintas e sábados) para Lençois, mesmo que não estivesse esgotado custaria os olhos da cara! Para o início da noite do dia 21, não saía por menos de R$ 3.000,00 voando TAM, via Salvador. A solução foi lançar mão das milhas e fazer pinga-pinga. Mas, na casa dos vinte anos de idade isso não é problema, certo?

FOTO: TOMÁS LIMA - NAS CORES DAS CAVERNAS


Assim foi feito. O voo Curitiba-Ilhéus (única maneira possível de estar na Bahia na manhã do dia 22) saiu de Curitiba na noite de 21 e fez escala de 15 horas no Rio de Janeiro, além de "comer" 10 mil milhas. De lhéus até Salvador, a opção foi voar Azul (R$ 284,00) e a volta, "comeu" outras 10 mil milhas para o trecho Salvador-Curitiba. Muita milha, né não? A distância de 400km entre Salvador e Lençois foi feita de Real Expresso e custou R$ 59,00.


FOTO: TOMÁS LIMA - NO TOBOGÃ


Aqui cessou a minha participação. A paga são as fotos cedidas para esse post e as (poucas) histórias que ele me contou de tantas que viveu nesses 22 dias zanzando pela Bahia. 



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