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2.1.13

SHADES OF GREY: ILUSÃO OU REALIDADE?

Há muito admito minha predileção por lugares que seguem majestosos apesar do tempo. Um encantamento que, muitas vezes, me faz sentir como se estivesse voltando do futuro para registrar tais momentos.
NÃO SAIO ÀS RUAS COM O OBJETIVO DE FOTOGRAFAR COISAS DO TIPO. SIMPLESMENTE É O CONTEXTO QUE ME REMETE. FOI ASSIM, POR EXEMPLO, NO CHILE;
EM COLONIA DEL SACRAMENTO, QUANDO ENTREI NO RESTAURANTE MÉSON DE LA PLAZA OU ME DEPAREI COM ESSE MODELO DE CARRO QUE JÁ ERA ANTIGO QUANDO NASCI.
EM SÃO PAULO, QUEM PODERÁ DIZER, SEM OBSERVAR COM BASTANTE ATENÇÃO, QUE A ESTAÇÃO DA LUZ  FOI FOTOGRAFADA EM 2012?
O QUE DIZER DE PARIS? OK, PARIS É COVARDIA. MAS BASTA ESQUECER QUE A TORRE EIFFEL NEM SEMPRE TEVE ILUMINAÇÃO QUE ESTAREMOS EM 1889, NA SUA INAUGURAÇÃO.
 E ASSIM VAMOS NÓS VIAJANDO NO TEMPO. SEJA EM SÃO FRANCISCO DO SUL (SC)
OU EM ANTONINA (PR). O MAIS LEGAL DISSO TUDO É EXERCITAR O OLHAR E IR  ALÉM DAQUILO QUE SE APRESENTA. NA MINHA OPINIÃO, ESSE É O ITEM ESSENCIAL, AQUELE QUE NÃO PODE FALTAR NA MALA DE QUALQUER VIAJANTE.
FOTOS MB

2.8.08

VALDIVIA e NIEBLA: UM JEITO PRÓPRIO DE VER O CHILE 4

4ª PARADA: VALDIVIA + NIEBLA

O Chile é dividido politicamente em 13 Regiões, que se dividem em províncias, que são formadas por Comunas: Viña del Mar é uma comuna da província de Valparaíso, na Região V; Pucón é uma comuna da Província de Cautín, na Região IX - Araucania; Valdívia é comuna da Região XIV, a Región de los Ríos, que antecede a Patagônia Chilena. A distância entre Valdívia e Puerto Varas é de 200km, pela Ruta Panamericana Sur. Seguindo por mais 50km, pela mesma Ruta, você estará em Puerto Montt, de onde partem os cruzeiros para observação das geleiras.

Os pontos de visitação mais procurados em Valdivia (Ciudad de los castillos del fin del mundo) são os monumentos nacionais e tem relação com a conturbada ocupação da área. A cidade foi fundada sobre um povoado indígena, em 1552, pelo conquistador espanhol Pedro de Valdivia, denominada Santa María la Blanca de Valdivia.

FOTO MB: Valdivia ontem e hoje


FOTO MB: os rios Valdivia e Calle-Calle

A convivência com os povos originários não se manteve amistosa. Os Mapuches, aliados aos Huilliches, expulsaram as forças espanholas (Guerra de Arauco - 1958). Em 1645, os holandeses se assentaram na região, que posteriormente foi retomada pelos espanhóis devido ao interesse pelos rios navegáveis da região, que eram fundamentais para as rotas comerciais. Toda essa disputa se deu até o século XVIII e isso explica a existência dos Torreones e as fortificações em torno da Bahía de Corral - um dos maiores complexos construídos pelos espanhóis na América do Sul, formado por 10 fortes, dentre eles o Fort Niebla.


FOTO MB: Torreón de los Canelos - os torreones têm espessura de 60 cm na sua base e foram concebidos para servir de ponto de observação dos rios, de masmorras e de paiol de pólvora

Na Catedral de Valdivia (Igreja N.S.do Rosário), na Plaza de la Republica, há um pequeno museu com obras religiosas do período colonial (1500). O prédio atual é a décima edificação no local, já que a cidade passou por vários terremotos. O mais devastador foi em 1960. O abalo de magnitude 9,5 pontos liberou energia equivalente a 20 mil bombas de Hiroshima, causou um tsunami com ondas de até 25 metros de altura, mudou o curso dos rios, provocou o afundamento de várias áreas e a elevação de outras. Dizem que Valdivia afundou 2 metros.


FOTO MB: Catedral de Valdivia (Igreja N.S.do Rosário)

No campi da Universidad Austral de Chileem Isla Teja, a mais antiga universidade do sul do Chile (1954), podemos visitar o Jardim Botânico UACh, que reúne mais de 900 espécies da flora endêmica do país. Vale também visitar o Museo de la Exploración R. A. Philip instalado na Casa Schüller. O museu universitário divulga as anotações de naturalistas do século XIX, e do próprio Rudolph. Sobre a Casa, é um edifício construído em 1915, desmontado, transportado por 3km e remontado (mais de 80.000 peças) no seu lugar atual.



FOTO MB: UACh


Niebla está localizada a 15km de Valdivia, no extremo norte, na foz do rio e em frente a Bahía de Corral. As praias da baía - Chica, Grande e Rosada -, a Feria Costumbrista e o Forte/Museu são destinos turísticos populares durante o verão.


FOTO MB: Farol do Forte de Niebla - Bahía de Corral - Niebla


FOTO MB: Museo de Sitio Castillo de Niebla de la Pura y Limpia Concepción de Monfort de Lemus - Niebla


FOTO MB: Playa Chica - pesca de robalo

Feria Costumbrista de Niebla, na Playa Grande, reúne 35 restaurantes de comida típica em torno de um palco onde se canta e dança la cueca (dança nacional) e uma grande variedade de tiendas de artesanato (comprei um chapéu de huaso (masculino), desprezando os modelos femininos confeccionados em feltro e, por isso mesmo, mais indicados para o inverno. 

Foi lá que comi o melhor congrio (peixe) da vida e conheci o Pulmaymariscos, frango, batatas e chouriço em um único preparo.


FOTO MB: Flagrante da Feria e do Pulmay 

PUCÓN: UM JEITO PRÓPRIO DE VER O CHILE 3

3ª PARADA: PUCÓN (no verão)

Pucón é uma cidadezinha simpática e charmosa na (pré) Cordilheira dos Andes em torno do Lago Villarrica. Tem diversão o ano inteiro: no verão, ecoturismo, lagos e cachoeiras e no inverno, termas e esportes na neve. Localizada na Región de la Araucanía (9ª região do país), a 780km ao sul de Santiago, tem muitos vulcões, entre eles o Villarrica - um dos mais ativos da América do Sul, com 2.800m de altura. Era pra lá que eu queria ir.

A maneira mais fácil para chegar em Pucón é por avião, pousando em uma das duas cidades mais próximas que dispõem de aeroporto: Temuco ou Valdívia (TAM, Lan e Sky). De Temuco ou de Valdívia até Pucón o trecho é feito de carro ou ônibus (em média 100km de estrada). Nossa opção foi sair de Santiago, direto até Pucon, de ônibus (TUR BUS). Opção mais econômica e interessante para observar a paisagem de vinhedos e trigais. As estradas do país são boas, as empresas têm ônibus confortáveis e com bons serviços. No entanto, foram 10 horas na estrada contra as 4 horas de avião + carro. Há de se pensar...

FOTO MB: Terminal de Pucón

No verão, Pucón tem, no mínimo, de 15 horas de sol. Então, bora lá aproveitar o dia! Check in no hotel La Casona de Pucón para, em seguida, organizar a programação: passeio de barco por La Poza, pelo Lago Cabúrgua e suas praias, rafiting no Rio Trancura e subida ao cume do vulcão Villarrica. Apesar de seu cume estar coberto por neve o ano todo, no verão o Villarrica interrompe as atividades da estação de esqui e oferece alpinismo e visita guiada até à cratera. Pronto. Organizada a aventura, hora de conhecer a cidade.

FOTO MB: O aconchego do Hotel La Casona, com pão caseiro no café da manhã!

Caminhar pela Av. O'higgins é caminhar pelo coração da cidade. É lá que estão lojas, restaurantes, lanchonetes e as agências que organizam os passeios na região. Em uma transversal da avenida, o pequeno Mercado Municipal. Muito pequeno mesmo. Na Plaza de Armas, o Centro Artesanal Pucón e as estátuas do povo originário Mapuche.

FOTO MB: artesão em produção e as suas flores de madeira tingida


FOTO MB: empanadas no Oasis; cordeiro e javali no Madre Tierra. Por lá, a variedade dos pães agrada a qualquer paladar.




FOTOS MB: La Poza e Carbúgua (com direito ao mergulho nas águas geladas)


FOTO MB: pôr-do-sol (21h) na Playa Grande, de água doce e cascalho vulcânico

FOTO MB: pôr-do-sol refletido no Villlarrica. Eu olhava para essa imagem e pensava "amanhã estarei lá"

John Barriga, do Sol y Nieve - agência de turismo local que organizou de maneira impecável os nossos passeios -, fez de tudo para me convencer de não subir o vulcão Villarrica durante a prova das roupas e equipamentos na noite anterior. Teimei e não deu outra coisa: faltou fôlego e o meu "cume" foi conquistado no meio do caminho. Ainda assim desfrutei de uma vista ma-ra-vi-lho-sa. Faz de conta que eu não queria mesmo ver a cratera do vulcão com lavra em movimento e respirar o ar com enxofre.

FOTO MB: a subida começou cedo e foi possível ver a cordilheira surgir da bruma

FOTO LIMA: Papo estratégico com o guia Marco para comentar a vista e, em verdade, atenuar a exaustão pelo peso dos equipamentos e o ar rarefeito

FOTO LIMA: Aqui foi "la cumbre" para mim. Fiquei sentada por meia hora até o guia voltar da casa-base do teleférico (que só funciona no inverno). Os demais seguiram com outro guia até a cratera. As fotos são lindas, mas não são minhas.


Aquilo que não vou esquecer:  as caminhadas noturnas iluminadas pelo reflexo da lua no Villarica, as empanadas da panaderia Oásis (tinha fila para comprar e acabavam em meia hora), a "areia" da praia de cascalho de lavra de vulcão, o passeio de barco por La Poza e da viagem de ônibus passando por vinhedos e trigais, para conhecer um pouco mais de perto esse país de área extensa e tão pouco povoado.

30.4.08

VALPARAÍSO E VIÑA DEL MAR: UM JEITO PRÓPRIO DE VER O CHILE 2

FOTO MB: Terminal Sur, em Santiago

2ª PARADA: VIÑA DEL MAR e VALPARAÍSO 

Depois que descobrimos que os meios de transporte de Santiago (ônibus - trem - taxi - metrô - van) se concentram em um complexo chamado Terminal Sur (Alameda), decidimos visitar Neruda. Partimos para Valparaíso, com o objetivo de conhecer a rotina do lugar do maior porto do Chile, e, no caminho, Viña del Mar, para admirar o Pacífico. Pouco mais de 100km separam essas duas cidades da capital, o que favorece um bate e volta econômico sem maiores pretensões.

O Terminal Sur fica na "Alameda", ou seja Av. Libertador Bernardo O'Higgins, estação Universidad de Santiago do metro. Os ônibus da Tur Bus, por exemplo, partem do Terminal a cada 15 minutos e duas horas depois faz uma parada no terminal de Viña del Mar.  

Mas, o que há para conhecer em Viña del Mar? Praias, de águas frias mesmo no verão; o pôr do sol no Oceano Pacífico; o Cassino Enjoy del Mar; o Castillo Wuff; o Museo de Arqueologia e História (Museo Fonck - que expõe um autêntico Moai da Ilha de Páscoa); o Jardín Botânico Nacional; o Parque Quinta Vergara; o Relógio de Flores. Observamos o mar a partir do Castelo Wuff:






Viña é uma cidade litorânea, repleta de veranistas e turistas e sem uma peculiaridade aparente. Talvez exista uma, o Estero Marga-Marga - um canal poluído que corta a cidade ao meio. Também foi em Viña que conheci a versão chilena do nosso bife a cavalo, chamada naquelas paragens de 
a lo pobre. Tudo no cardápio popular tem ovo frito, até o peixe!


Depois de chegar a Viña del Mar em ônibus confortável da TurBus, por ruta muito bem pavimentada e pedagiada, passando por vinícolas e campos de trigo, rumamos para Valparaíso em ônibus comum. Não há pontos específicos para embarcar ou descer desses ônibus. Você puxa a cordinha para acionar o campainha e o motorista-cobrador estanca onde ele bem entender e não exatamente onde você pensou que iria descer. A experiência nesse transporte é de cidade profunda. Melhor mesmo é seguir no conforto dos ônibus da TurBus. 

Mas, ainda assim, chegamos bemSair do terminal é fácil. De trólebus (ônibus elétrico) ou em qualquer micro ônibus é possível chegar aos ascesores (total de 15, tombados como monumentos nacionais) e que te levam aos 42 cerros da cidade espremida entre o mar e a montanha. Valparaíso é singular. Tem muitos elevadores: Ascensor Artillería, Barón, Concepción, Cordillera, Espíritu Santo, Florida, Larraín, Lecheros, Mariposa, Monjas, el Peral, Polanco, Reina Victoria, San Agustín, Villaseca. Escolhemos um e partimos para a cidade alta.

FOTO MB: visão do ascensor Artillería

FOTO MB: cotidiano da cidade alta

FOTO MB: Vista do cerro Barón

O Cerro Barón abriga as instalações universitárias, os serviços públicos e a antiga igreja de San Francisco. Os cerros Concepción e Alegre têm restaurantes, casas remodeladas e hotéis. No Playa Ancha, estão a Escola Naval, o Estádio de Playa Ancha e o cemitério. O setor de El Almendral é onde está a maior parte dos serviços públicos, o Congresso Nacional e várias empresas de Valparaíso. O setor Portuário (Artillería) é onde estão os bares e hotéis que alojavam originariamente os marinheiros e abriga as instalações do porto e do Serviço Nacional de Aduanas.

FOTO MB: as casas de container 1


FOTO MB: as casas de container 2


Aquilo que não vou esquecer:  a imagem povoada dos cerros, numa cidade de apenas 4 ou 5 vias planas que margeiam o porto e o mar.

28.4.08

SANTIAGO: UM JEITO PRÓPRIO DE VER O CHILE 1


Tudo começou quando eu me deparei com passagens para Santiago por módicos R$ 249,00. Ainda que sem um roteiro planejado, comprei as passagens. Aí começou a tarefa de programar os 10 dias da viagem capaz de contemplar as expectativas distintas de três viajeros. A ideia inicial era a de explorar "os arredores" de Santiago, ver o oceano pacífico e as cidades de Valparaíso e Viña del Mar. Mas isso poderia ser feito satisfatoriamente em menos de 10 dias. Para acrescentar ao roteiro o Deserto do Atacama os dias restantes seriam poucos. Foi quando Pucón, na pré-cordilheira, e a possibilidades de subir um vulcão ativo definiu o roteiro. 

1ª Parada: Santiago - Las Condes - Providência

Do aeroporto ao centro da capital são cerca de 20km. Santiago é a maior província e a capital do país, em um vale, cercada por cerros, e junto de outras duas províncias próximas - Providência e Las Condes -, completa o circuito mais procurado pelos visitantes. 

Elegi El Golf, na província de Las Condespara me hospedar. El Golf é o bairro conhecido por ser o distrito financeiro e ter vários bancos reunidos numa mesma avenida. Tem bons restaurantes, metro fácil, está próximo à Providência, do Shopping Costanera Center e da feirinha de antiquidades que acontece aos domingos na Plaza PeruO hotel foi o Neruda Express (atualmente é MR Hotel Express). Antes do check in no Neruda, tivemos um perrengue.

FOTO MB: Hotel Neruda Express - MR Hotel, em Las Condes

A reserva feita no Brasil, para um hotel no Barrio Paris-Londres, ficou inviável assim que chegamos.  O bairro é famoso por prédios com fachadas da década de 1920 inspiradas em Paris e Londres. De fato, o local é muito interessante para uma caminhada antes de seguir em direção ao Cerro Santa Lucia, mas, na minha opinião, não dá certo ficar hospedado por lá, pois as instalações são, de fato, da década de 20! Ainda bem que havia disponibilidade no Neruda Express.

Providência também é um ótimo local para se hospedar. É um bairro que permite uma caminhada noturna tranquila, com bons restaurantes - um dos melhores é o peruano Astrid y Gastón -, bares e cafeterias.  um Serviço Nacional de Turismo – Av. Providência, 1550 – que fornece mapas da cidade e dos itinerário de ônibus e linhas de metrô, além de programação cultural gratuita e um bondinho que circula por pontos turísticos da Província, em passeios pré-agendados e gratuitos. 

FOTO MB: linha 1 do metrô - em Las Condes

As linhas do metro alcançam boa parte da cidade. 
A linha 1 (vermelha) é a mais utilizada pelos turistas e quase todos os trens têm ar condicionado e são novos. Nos horários de pico os vagões ficam lotados. As estações de metro ao longo da avenida Libertador Bernardo O'Higgins (la Alameda), a principal da cidade (10km), dão acesso à vários pontos de interesse, dentre eles, o Palácio de La Moneda, o Centro Cultural La Moneda, a Pontifícia Universidade Católica do Chile, a Estação Central e o artístico Barrio Brasil.

POR ONDE ANDAR EM SANTIAGO

O roteiro padrão inclui visita aos cerros Santa Lucía e San Cristóbal para ver a cidade do alto. Mas, vivenciar as ruas da cidade no dia-a-dia também é interessante e foi a nossa prioridade. Plaza de Armas é o coração do centro histórico e colonial. Uma grande área por onde caminham muitas, muitas pessoas ao mesmo tempo e onde estão o Palacio de la Real Audiencia de 1808, que é a sede do museu da história nacional, e a Catedral Metropolitana, do século 18. A melhor forma de chegar é de metrô estação Plaza de Armas (linha 3 e 5). 

FOTO MB: 
Panteón de Los Heroes de La Pátria | Torre Entel, que já foi o edifício mais alto do Chile, com altura de 127m (40 andares)

O Palácio de La Moneda é a sede do Governo. O prédio sofreu violento bombardeio por ocasião do Golpe Militar que afastou Salvador Allende (1973). A área interna, mais precisamente o Pátio dos Canhões, pode ser acessada livremente. As visitas guiadas aos salões do Palácio são gratuitas, mas dependem de agendamento: visitasguiadas.presidencia.cl. Outra possível atividade por ali é assistir a troca de guarda. Ela acontece a cada dois dias, às 10h e dura 30 minutos aproximadamente. A guarda sai em marcha da Plaza de la Ciudadanía (Palácio) até a Plaza de la Constituición.

FOTO MB: La Moneda
FOTO MB: o uniforme da guarda é branco no verão e verde no inverno

O Centro Cultural Palácio La Moneda fica na fachada sul do Palácio. É um espaço de oficinas educativas, exposições, cinemateca, lojas de artesanato, cafés e chocolateria.


FOTO MB: Centro Cultural La Moneda

É curioso conhecer o Mercado Central, no centro histórico (calle San Pablo). Uma simpática edificação de ferro fundido onde a variedade de peixes e frutos do mar é um espetáculo à parte: a centolla, uma espécie de caranguejo gigante, as manchas a la parmesana e o ceviche são ótimas opções para saborear por lá. O ponto turístico mais próximo de lá é o Museo Chileno de Arte Precolombino.


Aquilo que não vou esquecer: a simpatia e a cordialidade do povo chileno; o "corte" impecável dos uniformes dos carabineros de Chile desenhado por estilista famoso; o calor muito forte no metrô, por estar muito próximo da superfície; o suco chirimoya alegre (fruta-de-conde com laranja), incrivelmente refrescante; os cerros; as caminhadas no final da tarde pelas ruas de pedestres (passeos) arborizadas por plátanos orientais.
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