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14.5.07

Protocolo e Cerimonial

Durante a semana esqueci de todas as regras básicas de Protocolo e Cerimonial, que para muitos parecem "frescurinhas" mas produzem resultados positivos em qualquer situação. O ápice da coisa foi hoje quando fui preparar a mesa para o almoço do Dia das Mães e insisti em colocar a faca do lado esquerdo. Percebi que a coisa estava ficando séria. Onde estava minha cabeça?

A faca é sempre do lado direito, com o corte voltado para dentro; a bandeira do Brasil fica hasteada de sol a sol e durante a noite, só se for iluminada; discursa primeiro aquele que deixa o cargo, em segundo, aquele que é empossado e em terceiro (opcional) aquele que dá posse. E por aí vai. A roupa certa para cada evento, o RSVP respondido em até 48hs, o cartão de braço escrito pelo calígrafo e entregue ao convidado à entrada do evento (nada de colocar sobre a mesa). Ufa, tão mais simples deitar na rede e comer fandangos!

Mas ainda está em tempo: Feliz dia das Mães para todas que conheço; parabéns para o amigo do meu filho que fez aniversário sexta-feira; parabéns para minha tia que completa 86 anos hoje; parabéns também para o meu filho que faz aniversário amanhã, para meus sobrinhos nos dias (ops) os 3 são de maio e eu nunca lembro o dia certo, para o meu amigo lá do Rio (com certeza foi no início de maio), para fulano, para ciclano, para João, José, Antônio, Maria, para toda a família!

6.5.07

PAN PAN PAN PAN















Tem gente que afirma ser uma nulidade para o país sediar eventos desse porte, que a verba deveria ser aplicada em segurança e educação, etc e tal. Por outro lado, especialistas em marketing apontam o mercado esportivo como o de maior crescimento nas próximas décadas. Fazer uso do "momento Pan" para acelerar esse processo no Brasil é questão de visão, responsabilidade e comprometimento. Isso implicará mais projetos, patrocínios, empregos e, principalmente, a possibilidade (que deve ser agarrada com unhas e dentes e tal como fez a Bahia ao criar produtos turísticos diferenciados) de distanciar a cidade, virtualmente e de fato, do esteriótipo samba-praia-bumbum-violência urbana.

2.5.07

Você já visitou Jacuecanga?

Movida pela solidariedade e incorporada do espírito do turismo - histórico - pesquisador, cheguei em Jacuecanga numa manhã de quinta-feira chuvosa e sem graça. Para mim tudo bem, já que Jacuecanga fica bem perto de Angra dos Reis (RJ), destino original da viagem.

Parada no meio da praça central e sentindo a brisa do mar identifiquei duas opções de visitação: o estaleiro Verolme e a Igreja da Santíssima Trindade. Bom, já que era para fazer turismo-histórico, rumamos para a igreja. Diante do desafio de digitalizar alguns livros de batismo do século XIX, me cansei e resolvi ir em busca de outros atrativos do lugar, históricos ou não, que pudessem ilustrar ainda mais a minha manhã.

Caminhei pelos arredores e constatei que a vila é realmente muito pacata e a praia está, digamos, muito envolvida pelo estaleiro. Resolvi voltar para a Igreja e já não encontrei mais o meu companheiro de viagem. Pensei rápido e resolvi sair em sua busca, que imaginei não ser muito difícil de realizar pois significava percorrer uma dezena de ruas, se tanto.

Aí começou verdadeiramente a minha aventura. Era  “hora do almoço” no momento em que eu passava pela porta principal do estaleiro. Eu, linda, dirigindo meu carrinho em baixíssima velocidade, olhando para os lados à procura do meu marido. Mas só EU sabia que procurava por ele. Os mais de 300 homens em siesta nas calçadas não faziam ideia do fato e ficou evidente a estranheza causada por me verem circular mais de uma vez pelas mesmas ruas de Jacuecanga. Não, não foi proposital. É que a vila é tão pequena que o final da rua em questão é o início da mesma, logo, andar em círculos não foi uma tarefa difícil.

Quando um desses senhores quase atropelou o meu carro, caiu a ficha e saí correndo dali, sem deixar de pensar em um trocadilho (êta, que palavra antiga) com o nome da vila. Inspirada em Los Angeles, que é a cidade dos anjos, não pude deixar de pensar que Jacuecanga é a vila da cueca!

29.4.07

No lugar errado, na hora errada.

FOTO MB

Não à toa a TV aberta exibe programas de video-cassetadas. A audiência desses programas nunca foi aferida pelo Ibope mas tudo indica que ela não deve ser muito pequena. Assim, esse tipo de programa resiste heroicamente nas grades de programação televisiva. E virou bordão: quando um espumante jorra da garrafa no dia 31 de dezembro é festa mas se uma garrafa de refrigerante explode ao ser aberta e suja tudo ao redor é video-cassetada.

Tudo o que acontece está potencialmente apto a aparecer numa tela de televisão ou no you tube. Na minha opinião, SÓ POTENCIALMENTE. A sobrinha do dono do super-mercado não deve estrelar o anúncio do estabelecimento, exceto nos casos em que a criança tem potencial para a coisa.

Outro aspecto básico da comunicação eficaz que não posso deixar de comentar é a necessidade de fazer uso de linguagens diferenciadas para cada veículo. Certa vez fui verificar a fixação de um outdoor na BR 277. Parei no acostamento para fotografá-lo e pude observar, só porque estava com o carro parado no acostamento, um letreiro móvel do outro lado da pista que anunciava as promoções oferecidas por um determinado estabelecimento. Gente, conseguir ler o que está escrito em um letreiro móvel enquanto se está dirigindo por uma BR é algo insuperável.

FEITO!

Ah, que sensação ma-ra-vi-lho-sa de iniciar um novo projeto!

Pode ser simples e básico mas é um projeto. "Meu Deus, mãe!", disse meu filho adolescente diante da minha iniciativa de criar o Lido & Feito. É que ele ainda não entende que cada dia vivido é um projeto de curtíssimo prazo e deve ser encarado como tal, com todas as etapas de um projeto bem sucedido - do diagnóstico ao relatório de avaliação pós-evento. Só não dá pra fazer isso na cama, antes de dormir, porque a gente corre o risco de perder o sono.

Seguindo essa estratégia, o que tenho para o dia de hoje é ir ao Museu - alimentar a alma, estimular o conhecimento, admirar o belo e dormir feliz! Ainda que amanhã seja um dia espremido pelo feriado de 1º de maio, para mim será dia de trabalho e, quem sabe, de mais uma postagem! 

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