No início de 2015 eu
tinha 20 dias de férias entre um compromisso no Rio de Janeiro e outro em
Lisboa. O fato despertou meu lado viajante que não se conforma em arrumar mala duas
vezes em tão curto espaço de tempo e, sem me preocupar com a viabilidade da
coisa, decidi que seria uma única mala com capacidade de me manter fora de casa
por vários dias consecutivos e de temperaturas que variariam de 30 a -2 graus.
Dá para imaginar o meu sorriso de satisfação?
Para viabilizar a “ideia brilhante” tive que identificar boas oportunidades ao custo de muitas horas diante do computador. O primeiro passo foi comprar passagem ida e volta Curitiba – Rio, afinal, eu sabia exatamente quando deveria ir para o casamento do meu sobrinho e estar de volta a tempo de começar o novo semestre de aulas. O desafio seguinte foi encontrar a melhor tarifa para o trecho Rio – Lisboa. Foi aí que numa simulação de compra percebi a chance de uma escala em Paris sem aumentar o valor da passagem (aquela coisa de pesquisar por múltiplos destinos, sabe?) Assim ficou resolvido: Rio – Paris – Lisboa – Rio. Nesse momento, além do sorriso, os olhos brilharam!
A etapa seguinte incluía
o levantamento geográfico e escolha de hospedagem. Ahhhh, diante do mapa, como
não ver que Sevilha está tão perto de Lisboa?
Foi quando lembrei do meu projeto de conhecer as quatro Comunidades espanholas
de “nacionalidade histórica” (que começou em 2011, quando passei três dias em Barcelona).
Foram poucos dias de Catalunha, mas o suficiente para conhecer Gaudí. Quatro
anos depois, era chegada a vez da Andaluzia. Uma pequena mostra, porque só caberia
a capital Sevilha no tempo disponível. E foi dessa forma inevitável que a
cidade entrou no roteiro! Ainda lamento não ter aproveitado a conexão em
Amsterdã para conhecer a cidade... mas, vamos combinar, Rio de Janeiro, Paris,
Lisboa e Sevilha já estava de bom tamanho!
Foto MB: Nas Setas de Sevilha
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comente aqui