Há várias maneiras de chegar ao Bairro Alto. Fui pelos Restauradores, no Elevador da Glória, em um trajeto de cinco minutos que termina ao lado do mirante (ops!
miradouro) São Pedro de Alcântara. Aliás,
para deleite dos nosso olhos, mirante é o que não falta na cidade de Liboa: Santa Luzia;
Santa Justa; do Castelo de São Jorge; de Santa Catarina; da Graça; das Portas
do Sol e tantos outros.
FOTO MB: DOS RESTAURADOS AO BAIRRO ALTO
Ao descer do “elevador”, no Bairro Alto, se eu caminhasse para
a esquerda chegaria ao Chiado e se fosse para a direita, ao Príncipe Real. Segui
em frente, atravessando a rua, pois antes de decidir para qual lado eu iria fui
conhecer o Solar do Vinho do Porto, atraída por uma inscrição na fachada que
identificava a Companhia de Seguros Tranquilidade. Literal, não? No Solar é
possível degustar os vinhos do Porto e do Douro e conhecer sobre suas origens e
diferenças, em um ambiente muito agradável.
FOTO MB: DO OUTRO LADO DA RUA
De lá segui para a Praça de São Pedro, onde fica o mirante, a fim de saborear a vista da cidade. De tão belo, dá para desprezar os binóculos.
FOTO MB: MIRADOURO SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA
As noites são animadas no Bairro Alto, ideal para quem
busca diversão, bar com música ao vivo, gente jovem e até uma boa casa de
fado. Mas, vamos continuar com o Bairro Alto diurno. Em direção ao Jardim do
Príncipe Real é possível encontrar becos e ruelas do Alto do Penalva. Na rua
principal (D. Pedro V) você pode visitar mercearias, antiquários, a Padaria São
Roque - para saborear uma deliciosa maçã assada -, ou almoçar no Shopping (boutique)
Embaixada, instalado em um antigo palácio neo-árabe. Puro charme!
FOTO MB: NO PRÍNCIPE REAL
FOTO MB: O EMBAIXADA - BOUTIQUES E BISTRÔ
FOTO MB: NO ALTO DO PENALVA - ESQUINA COM O ARCO DO EVARISTO - OUTRA VISÃO PRIVILEGIADA
Depois de dar uma espiada no prédio do antigo Parlamento,
a ideia inicial era a de embarcar no eléctro 28, em direção ao Chiado. Aliás, eita
bondinho bom para conhecer os pontos turísticos da cidade! Dá uma olhadinha
nesse post! Pois bem, na tentativa de encontrar a parada do eléctro, visitamos a
Igreja e Museu de São Roque, junto ao conjunto da Santa Casa de Misericórdia. É de cair o queixo e merece post especial. Quando nos demos conta, já havíamos
caminhado uns 7km e encontramos um delicioso restaurante no Miradouro de Santa
Luzia, com vista para o Tejo, onde saboreamos as famosas sardinhas portuguesas.
Chiado ficaria para um outro dia... Seguimos pela Rua da Saudade, até alcançar a
Sé, as igrejas de Santo Antônio de Lisboa e da Madalena. Depois, pela Rua da
Alfândega. Uma última parada na Igreja da Conceição Velha e encerramos a
caminhada durante o pôr do sol, no Martinho da Arcada, na Praça do Comércio.
Na Baixa tem um endereço que nunca deixo de visitar: Rua dos Fanqueiros, 234. Lá está uma loja de artigos para decoração, a Franjarte. Bolas, franjas, galões, cordões, puxadores, enfim, uma loja especializada em acabamentos para cortinas. Amo de paixão!
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