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13.5.13

PUEBLO LIBRE E A MAIOR COLEÇÃO PRÉ-HISPÂNICA DO MUNDO: VAI PERDER?

FOTO MB: VISTA DA PLAZA BOLÍVAR DESDE A ENTRADA DO MUSEO NACIONAL, COM O PALÁCIO MUNICIPAL, A FONTE E A IGREJA DE SANTA MARIA MADALENA AO FUNDO

Disse e repito que é esclarecedor conhecer outros lugares além do centro histórico de Lima. Pueblo Libre é um deles. Tradicional e agradável, é lá que estão dois dos principais museus da América do Sul: o Museu de Arqueologia Rafael Larco, com a maior coleção de peças pré-hispânicas do mundo (45 mil peças em ouro, prata e cerâmicas) e o Museu Nacional de Arqueologia, Antropologia e História do Peru. Este último está na Plaza Bolívar, que tem fonte de bronze do século XVIII, no lado oposto ao Palácio Municipal. Logo adiante está a Igreja de Santa Maria Madalena (1549), uma das mais antigas de Lima e declarada Patrimônio Monumental desde 1942 e a Casa dos Libertadores, que acolheu Bolívar e San Martin.  

FOTO MB: DA PINACOTECA DO MUSEO NACIONAL

Caminhando ali por perto, por ruas de casas republicanas, encontra-se a Bodega Queirolo, tal qual como foi construída e mobiliada em 1890 (puro charme) e o Restaurante El Bolivariano, de comida típica peruana. 



FOTOS MB: Pueblo Libre também tem Huaca e prédio de rinha de galo construído no século XVIII (quando descobri já era noite, mas não pude deixar de registrar o telhado com várias aberturas e aparentando má conservação, coisa que de fato era uma característica necessária para a finalidade do local).



9.5.13

BARRANCO, CUNA DE ARTISTAS!


FOTO MB: ESSA PLACA ESTÁ FIXADA EM UMA ESQUINA DA AVENIDA SAN MARTIN

Fui "conhecer" Barranco três vezes. Fui de táxi, de Metropolitano, em horários distintos e, acreditem, não foi demais da conta. Barranco tem fama de boêmio, mas durante o dia também tem seu valor.

FOTO MB: PAINÉIS CONTAM A HISTÓRIA DO LUGAR

Da primeira vez fiz uma rápida visita de reconhecimento, com caminhada pros lados da Ponte dos Suspiros, da alameda dos restaurantes e da Ermita em ruína. Finalizei com o por-do-sol e um café no quintal charmoso e tranquilo do La Bodega Verde. 

FOTO MB: UMA LADEIRA NA VOLTA DA BAIXADA DOS BANHOS 

Mas isso não seria suficiente para conhecer Barranco, já que lá estão o MATE, o Osma e a Dédalo, entre outros lugares de puro charme.

FOTO MB: DIZ AÍ, VALE OU NÃO ENCARAR A LADEIRA?

Não deu outra, voltei com tempo suficiente para visitar a casa museu do Mário Testino (perdoem a intimidade) e a do Pedro de Osma, uma ao lado da outra. Em resumo: no MATE o lado mulherzinha se realiza e se é na Ponte dos Suspiros que a gente prende a respiração durante a travessia para que um desejo se realize, é no Osma que a gente pode perder o fôlego.
FOTO MB: O MUSEU PEDRO DE OSMA NÃO PERMITE FOTOGRAFIAS DE SEU MARAVILHOSO ACERVO DE PEÇAS VINDAS DA EUROPA (C.1575), PRATARIA, TELAS DA ESCOLA CUSQUENHA, ESCULTURAS EM PEDRA DE HUAMANGA... MAS O JARDIM PODE SER FOTOGRAFADO

Não satisfeita, pois ainda queria conhecer um pouco do artesanato de design peruano e um pouco mais do lado norte da cidade, voltei pela terceira vez. Me deixei ficar na Dédalo por quase uma hora, antes de caminhar pelo malecón numa bela manhã de sábado. Se eu fosse você, não perderia Barranco por nada!   

FOTO MB: SE O PERU TIVESSE UMA COR, EU DIRIA QUE É O AMARELO. E SEM DAR BOLA PARA A COLONIZAÇÃO ESPANHOLA, A QUANTIDADE DE QUINTAL É MUITO MAIOR QUE PÁTIOS.  NA ESQUERDA, O QUINTAL DA DÉDALO E NA DIREITA, O DA LA BODEGA VERDE.



               

5.5.13

HUACA PUCLLANA – TEMPLO DOS ADORADORES DO MAR


Esse monumento pré-inca é datado de 200 D.C. e até pouco tempo atrás estava encoberto por um monte de terra. Os habitantes de Pucllana (o que hoje é Miraflores) eram pescadores, agricultores, fabricavam suas próprias embarcações com totora e eram exímios ceramistas de grandes proporções. A visita, que só pode ser feita com guia, custa S/.12.00 nuevos soles e dura cerca de 1 hora.

 FOTO MB: QUANTOS TIJOLOS SÃO NECESSÁRIOS PARA CONSTRUIR UMA PIRÂMIDE?

  
FOTO MB: A COR DO ADOBE E AS DIMENSÕES DOS PRÉDIOS FORMAM UM CONJUNTO SOLENE

 
FOTO MB: PERRO SIN PELO/PERRO CALATO/ VIRINGO – O CÃO É PATRIMÔNIO NACIONAL DO PERU E ESTÁ REPRESENTADO NAS CERÂMICAS MOCHE (PRÉ-INCA). VI AMBOS;  O VIVO NA HUACA PUCLLANA

Você pode estender a sua visão da huaca fazendo uma paradinha no restaurante que fica na entrada do sítio arqueológico. Além disso, caminhe até a Avenida Le Petit Thouars para cair no paraíso do artesanato local. O preço mínimo de um recuerdo é S/.4.00 nuevos soles (um ímã de geladeira). Porém, não há muita variedade. Explico: as lojas são muitas e diferentes, mas os preços e os objetos se repetem.

FOTO MB: NA ENTRADA DO RESTAURANTE, UMA REPRODUÇÃO DE VASO DE CERÂMICA ENCONTRADO NA HUACA

3.5.13

MUSEO DE LA NACIÓN – SE SÓ PUDER VISITAR UM MUSEU, VÁ LÁ


FOTO MB:DETALHE DE TELA "SAGRADA FAMÍLIA", DA ESCOLA CUSQUENHA (sec.XVII). EU NUNCA TINHA VISTO UM MENINO JESUS DORMINDO DE LADO

Um grande resumo do Peru é feito através das mais de 20.000 peças pré-hispânicas, coloniais e republicanas. O prédio de 1990 é representativo da arquitetura moderna e arrojada que se vê na cidade. Sua torre de concreto também abriga exposições internacionais, temporárias e a Orquestra Sinfônica Nacional. É o único museu que tem Yuyanapag (1980-2000) como tema de uma exposição permanente. O de La Nación fica em San Borja, ao lado da Biblioteca Nacional, e está fora do circuito turístico do Centro Histórico.

2.5.13

PLAZA DE TOROS DE ACHO – A TERCEIRA MAIS ANTIGA DO MUNDO E A MAIS VELHA DA AMÉRICA


FOTO MB 

Inaugurada em 1766, do outro lado do Rímac, a Plaza abriga o Museo Taurino (1962). Nele, trajes e peças utilizadas nas apresentações de toureiros famosos, tais como Manolete e El Cordobés. A Plaza de Toros está fora do circuito turístico do Centro Histórico.

IGREJAS DO CENTRO HISTÓRICO DE LIMA: SÃO MUITAS, MAS ESSAS VOCÊS DEVEM CONHECER!



FOTO MB: SÃO PEDRO (COMPANHIA DE JESUS)
Quando chego pela primeira vez em uma cidade procuro visitar igrejas de diferentes Ordens Religiosas, pois gosto de reconhecer suas características e compará-las com as de outros locais. Foi assim que cheguei até a Igreja de São Pedro. Fora do circuito igreja-museu, nela não se paga ingresso, não há convento e nem visita guiada, mas é belíssima. Talvez por isso a estátua de Victor Belaúnde aponte para ela. Do outro lado da rua, num anexo do Ministério das Relações Exteriores, fica o Centro Cultural Inca Garcilaso. Lá estava a exposição WOMANKIND, da artista peruana María María Acha-Kutscher, depois de passar pelo México, Alemanha e Espanha.


FOTO MB: SÃO DOMINGOS (PREGADORES / DOMINICANOS)
Por essa igreja-convento do século XVI passaram os santos peruanos Santa Rosa de Lima, San Martin de Porres e San Juan Macías. O ingresso custa 5 soles, mas os guias são independentes e não estipulam o valor para a caminhada feita pelos claustros decorados com azulejos sevilhanos (esse aí traz a data - 1606) e cedro da Nicarágua. Lá foi criada a Universidade São Marco, inaugurada em 1551. Quem aprovava ou não os alunos era o Virrey em pessoa. Perto dali, aos sábados, acontece a feira gastronômica mais famosa da cidade, com apresentação de música e dança.


FOTO MB: SÃO FRANCISCO (FRANCISCANOS)
Erguida em 1540, é lá que está o Museu das Catacumbas, mais cedro entalhado e azulejos de Sevilha e uma tela da Santa Ceia datada de 1696, que retrata a ceia numa mesa redonda, a ausência de talheres e um cuy servido aos apóstolos. 
FOTO MB: NÃO É POSSÍVEL FOTOGRAFAR OS MUSEUS DE SÃO FRANCISCO. ENTÃO, O JEITO É PINTAR NA CALÇADA...

Caminhando um pouquinho mais é possível chegar ao Rio Rímac, que corta toda a cidade e a partir de onde Pizarro fundou Lima, em 1535. Mas, vamos combinar, só se você gostar muito de ver um rio. No entanto, as ruas daquela região guardam as características coloniais e são repletas de balcões – de cedro da Nicarágua. Parece que o centro conserva mais de 500 balcões talhados em cedro durante o século XVII. Além disso, vários restaurantes tradicionais estão naquela região.



FOTO MB: CATEDRAL DE LIMA E O MUSEO PAL ACIO ARZOBISPAL
Este é o terceiro prédio da Catedral construído no mesmo local, o que permite percorrer a arte religiosa dos séculos XVI ao XIX e observar o barroco e o neocolonial. Não estranhe se o som da banda do Palácio do Governo invadir esse espaço. Diariamente, ao meio dia, acontece a troca da guarda no Palácio ao lado. Aí, não tenha dúvidas em sair para admirar o espetáculo e retomar a visita aos Museus de onde parou.

1.5.13

GASTÓN ACURIO E O TANTA: GASTRONOMIA PERUANA

Desde ontem, o restaurante Astrid y Gastón  figura em 14º lugar na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo. Lá não fui, mas conheci de perto a proposta de Gastón Acurio para a culinária peruana em duas outras das suas casas - La Mar e Tanta. Diante do prato já vazio no Tanta (que virou minha menina dos olhos, já que não sou fã de ceviche) eu entendi a escolha do seu nome após saborear a quantidade certa de cada ingrediente, identificar em separado todos eles e me deliciar com o conjunto. Restaurante Internacional, o Tanta “tempera” o prato com ingredientes tradicionais da cozinha peruana e deixa saudades. Perdoem tantos elogios, mas o que posso fazer se foi lá que comi o mais fresco e saboroso tiratido, a melhor huancaína, os melhores lomo saltado, ají de galinha e risoto de lagostin à moda da casa?

MAIS EXPERIÊNCIAS, DIGAMOS, GASTRONÔMICAS EM LIMA

FOTO MB: ANTICUCHOS E ARROZ DE PATO NO RESTAURANTE CRIOLLO EL BOLIVARIANO

A lista de pratos típicos é grande. Para conhecer alguns deles passei pelo EL BOLIVARIANO, em Pueblo Libre, que é muito interessante, principalmente pela cordialidade com a qual os clientes são recebidos e pela proximidade do Museo de Antropologia (que não é o Museo Larco). Lá provei de tudo um pouco: pisco, chicha morada, anticucho... mas o prato escolhido foi arroz de pato. Para café ou lanchinho da tarde, eu só pensava no MANOLO CHURROS, em Miraflores. Criado em 1968, é uma instituição. Não há quem na volta para casa não dê uma passadinha por lá para comprar uma porção de churros sem recheio e sair caminhando comendo como se fosse pipoca. Eu só comprava os recheados com doce de leite, para mim ma-ra-vi-lho-sos, de massa crocante e pouco doce. Perto dali, ainda na Avenida Larco, outra boa opção é o Café Suisse – La Tiendecita Blanca, com mesas na calçada.

FOTO MB: O CAFÉ CUSQUENHO E O QUESO HELADO DE AREQUIPA NO LA PASTELERA

O tacu-tacu eu experimentei no Centro Histórico, em um restaurante da Pasaje Santa Rosa que não lembro o nome; o queso helado (de Arequipa) foi em Barranco, no LA PASTELERA e o BEMBO´S – espécie de Mc Donald’s com alguns sanduíches, digamos, peruanos – também é bem honesto e fácil de encontrar. O mais curioso dele é que as lojas não seguem uma identidade visual e, além de mostarda, ketchup e maionese, disponibilizam salsa de ají picante.

FOTO MB: HELADO DE PALO DE LIMÃO DA NESTLÉ. GOSTEI NÃO! 

Muito comum é encontrar uma CHIFA, restaurante de comida chinesa com influências peruanas. Não tive oportunidade de experimentar e não me senti atraída pela ideia, mas dizem que as melhores chifas estão no Jirón Capón, a Chinatown limenha, nas proximidades da Plaza de Armas.

FOTO MB: O MARCIANO DO MANOLO. PEDI UM CACHORRO QUENTE DE FORNO E RECEBI TUDO ISSO

TOME NOTA:
Ceviche (peixe cru marinado em suco de limão) / Lomo Saltado (tirinhas de filé salteado com cebola e tomate) / Ají de Gallina (frango com molho apimentado acompanhado de arroz) / Chicharrones (porção de carne suína frita, tipo um torresmo) / Cuy (porquinho da índia assado) Anticuchos (coração de boi) / Tiratido (entrada, petisco) / Tacu Tacu (purê de arroz e feijão, ou só de arroz, ou só de feijão)/ Causa (bolo de batata, parecido com a madalena, recheado  com maionese)/ Queso Helado (aquilo que identifiquei como raspadinha de leite [soro] com canela)

28.4.13

CAMBIO, TRANSPORTE E HOSPEDAGEM: AS PRIMEIRAS HORAS EM LIMA


Se você acordar cedinho, às duas da tarde desembarcará no aeroporto Jorge Chávez, em Callao. Cerca de 40 minutos separa essa cidade portuária do centro da capital e o trajeto, se percorrido pela via costeira, te apresentará a vocação esportista da cidade: surf, quadras de esportes ao ar livre e muita gente andando de bicicleta. É também o primeiro contato com o extenso malecón limeño. Sabe aquela imagem de um grande barranco e o Pacífico lá embaixo? Pois é, isso é um malecón. A cidade utiliza essa faixa de terra alta para o lazer. São parques e parques por toda orla, acima do nível do mar.

FOTO MB: AVENIDA LA PAZ

Faltou dizer que ninguém deu bola para o meu certificado internacional de vacinação contra a febre amarela, que o cambio é honesto ainda no saguão de desembarque do aeroporto e contratar um taxi é muito fácil. Aliás, taxi em Lima é um capítulo à parte. Chega ser irritante: parou na calçada, o táxi chega até você. Eles estão sempre à cata. Aí é combinar o preço (nos carros não há taxímetro) e olhar a cidade pela janelinha. Para isso é importante ter em mãos dinheiro trocado e noção do custo do trajeto, o que encontrei no www.cupofthings.com, da Manu Tessinari, entre outras ótimas dicas.

FOTO MB: O DESIGN TÃO PRESENTE NA CIDADE INVADE OS LUGARES MAIS INUSITADOS. OS ÔNIBUS DO METROPOLITANO SÃO SÓBRIOS, MAS A INFORMALIDADE ESTÁ PRESENTE NAS VANS, NOS MICRO-ÔNIBUS E ATÉ NAQUELES QUE APARENTEMENTE SÃO DE EMPRESAS DE TRANSPORTE REGULARES.

No segundo dia já me sentia à vontade em utilizar o transporte público: o Metropolitano. Mais limpo e cuidado que muitos taxis, acabou sendo o meio de transporte mais rápido entre Miraflores, Barranco e o centro. Compra-se um cartão magnético no valor de 4,5 soles e coloca-se a quantidade de passagens que quiser em máquinas automáticas nas entradas das estações. Vai gastando, vai carregando. Simples assim, sem engarrafamento, sem freadas bruscas e sem caminhos alternativos. Se em Londres, Paris, Cidade do México ou NYC essa é uma boa opção, por que não em Lima?

FOTO MB: ACESSO AO SHOPPING LARCOMAR. MALECÓN DE LA RESERVA 

Para hospedagem, escolhi Miraflores e gostei. Na Avenida Larco, estava a duas quadras do mar, do Shopping Larcomar, pertinho de bons restaurantes (Tanta, Amaz, La Mar) e do melhor churros que comi na vida (Café Manolo), além de casinos (para quem gosta), livrarias, lojas de artesanato, farmácias etc e tal. Casinos em Lima também é outro capítulo à parte: você tropeça neles! Só na Larco, entre o Larcomar e a Plaza Kenedy, contei quatro: Mardi Gras, Hacienda, Atlantic e Miraflores. As fachadas espetaculosas são, de fato, espetaculares!

FOTO MB: NA RUA, FACILMENTE VOCÊ FAZ CAMBIO COM UM DOS MOÇOS DE COLETE. LUSTRAR OS SAPATOS TAMBÉM É MUITO FÁCIL. 

27.4.13

PERU SEM MACHU PICCHU: SETE MOTIVOS PARA CONHECER LIMA


FOTO MB: NO CENTRO HISTÓRICO

Ainda com o propósito de desembarcar em todos os países da América do Sul, apontei a bússola para o Peru. Algumas limitações me desviaram do roteiro óbvio (Lima – Cusco – Machu Picchu) e sugeriram o desafio de vivenciar a capital peruana durante 7 dias.  Desafio? Sim, pois todo relato que encontrei cita Lima como passagem para Cusco e 3 dias como sendo o suficiente para visitá-la.  Pois saibam que deu muito certo! É possível, sim, desfrutar de uma semana inteirinha nessa cidade de 10 milhões de habitantes sem pensar em monotonia. É isso que vou defender daqui por diante.

¡Escápate de la rutina y conoce... Lima!
A CIDADE MERECE MAIS QUE 3 DIAS

FOTO MB: PLAZA DE ARMAS

1 - Lima não é originalmente turística e, portanto, seus atrativos não estão expostos. Mas estão lá e valem um olhar mais curioso. Para isso é preciso tempo. Além do mais, Lima reúne vestígios de todas as culturas peruanas, o que facilitará a sua circulação por um país com regiões tão distintas (costa, selva e serra).

FOTO MB: A TROCA DE GUARDA DO PALÁCIO

2 – O Centro Histórico, no Cercado de Lima, requer mais de um dia de exploração. São vários museus com diferentes acervos (colonial, religioso, pré-hispânico), arena de touros, casario colonial, galerias de arte, a cerimônia da troca de guarda do Palácio do Governo, igrejas belíssimas, restaurantes de comida típica e a rotina de um grande centro para ser observado.
FOTO MB: RETABULO SECULO XVIII

3 – As Huacas (sítios arqueológicos religiosos) rendem um bom passeio. Reserve pelo menos 1 dia para isso, pois duas delas são muito interessantes: Huaca Pucllana e Huaca Huallamarca. Para conhecer Pachacámac, nem se fala. O sítio dista 40km de Lima.
 FOTO MB: HUACA EM MIRAFLORES

4 – A gastronomia é um ponto forte. Da comida criolla à dos chefs, comer por lá é uma experiência muito agradável. E são tantos os bons restaurantes que você precisará de vários dias. Só não me senti à vontade com as comidas de rua e, pela primeira vez, não experimentei.

FOTO MB: O MODERNO ESTÁDIO NACIONAL E A ESTAÇÃO DO METROPOLITANO

5 – É esclarecedor conhecer os municípios (bairros) ao redor do quadrado de Lima, observando e desfrutando de suas características e atrativos. Barranco, San Izidro, Miraflores e Pueblo Libre são, na minha opinião, o mínimo a ser visto.

FOTO MB: A PREFERÊNCIA NACIONAL

6 - Beber Inka Cola, pisco sour e chicha morada na origem. Brincadeirinha! Mas é legal ter um dia de ócio contemplativo, certo? Para isso, desfrute dos parques, visite a feira gastronômica que acontece todos os sábados no Centro Histórico, faça uma longa caminhada no malecón, ande de bicicleta (há passeios noturnos) ou salte de parapente sobre o Oceano Pacífico.

7 – Com um dia a mais você poderá fazer um passeio de lancha pelas 3 ilhas da capital (ao norte) ou até as Ballestas (ao sul), com direito a um banho de mar com leões marinhos.

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