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10.2.13

CARNAVAL NO BRASIL E EM TODOS OS CANTOS DO MUNDO!


Não viajei no carnaval. Motivo principal? Grana, dim dim, bufunfa ... Curti o carnaval de Curitiba com os amigos que ficaram e fui ao cinema (por aqui chove desde quinta-feira!) Além disso, resolvi divagar sobre o evento.

Apesar de o carnaval brasileiro estar no Guinness Book – o maior carnaval do mundo é no Rio de Janeiro e o Galo da Madrugada (Recife) é o maior bloco etc tal -, podemos lembrar que a festa começou na Grécia, em meados dos anos 600 a 520 a.C., em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e boa colheita. Na Idade Média, a Igreja Católica incorporou o "adeus à carne" (do latim "carne vale") e coisas como desfile e fantasia, é produto da sociedade vitoriana do século XIX.
FOTO MB: quem não gosta de samba, bom sujeito não é - Já fui Tio San na Estácio de Sá, e participei da homenagem ao Jardim Botânico, feita pela Unidos da Tijuca. 

Já vi o carnaval de Salta, de Buenos Aires, de Montevideo, de Curitiba, de Laguna (SC), do Rio de Janeiro... A música pode ser cueca, candombe ou samba; as pessoas podem se reunir em  comparsas, alas, murgas, corso ou blocos; as personagens podem ser colombinas, diabos ou rainhas de bateria, não importa. Em comum, e isso sim é o que importa, música, roupas coloridas e alegria!  
Bom carnaval!

A boa dica:
1 – o www.cupofthings.com tem várias dicas sobre o carnaval peruano, inclusive para ajudar quem planejou férias por lá e não gosta de carnaval.
2 - Tem vários vídeos no youtube para conhecer um pouco do carnaval em Tilcara, Salta, Assunção, Montevideo...

O pedido de desculpas:
O pior video do mundo sobre o carnaval de Salta fui eu que fiz. Foi em 2010, está muito mal feito, mas adorei resgatá-lo! 


16.6.07

DANÇA DE SALÃO: nem havaianas nem tênis, o bom mesmo é o CH-52.

FOTO MB: ACERVO

Quando finalmente me atrevi aprender a dançar não tive dúvidas em escolher a dança de salão para iniciar minha aventura. Foi na academia de dança que descobri que iria aprender os primeiros passos do bolero, do soltinho e do samba. A dança de salão, no seu formato original, é composta por esses três ritmos principais. Mas o que há de comum entre eles? Pode parecer básico mas eu não sabia até ler um artigo que trata do debate historiográfico sobre a música popular brasileira (muito complexo para o meu consumo imediato) e encontrar um site (este sim, de conteúdo para consumo imediato e gostoso de ler): Pelo que entendi o samba era a marca de música brasileira, na virada dos anos 40 para os anos 50, pelo menos no grande centro urbano da época – Rio de Janeiro, capital do país. Era também chamado de umbigada, batuque, dança de roda, lundu, chula, maxixe, batucada e partido alto, entre outros. Foi nessa mesma época (anos 40 e anos 50) que começou a sofrer interferência de gêneros estrangeiros como o jazz americano, o bolero mexicano e o tango argentino. Foi assim que o samba saiu dos terreiros e quintais e chegou às gafieiras, junto com boleros. Além disso, esses gêneros estrangeiros ganhavam cada vez mais espaço nas rádios brasileiras. Há quem faça referência ao surgimento do Sambolero: tipo de samba-canção comercial fortemente influenciado pelo bolero.

Gêneros estrangeiros, impostos ou não pelas grandes companhias de disco, papai adorava ouvi-los nas manhãs de domingo em sua rádio-vitrola (sabem o que é isso?). Assim conheci “La Barca”, “El día que me queiras”, “Perfídia”, “História de um amor”, “Amor, amor”, “Negue”. Ai, gente, pausa para respirar: lembrei do filme Perfume de Mulher (1992), com Al Pacino. Uau, quero dançar assim!

Bom, já encontrei uma relação entre samba e bolero, agora falta a justificativa para o soltinho. O termo é conhecido apenas no mundo da dança de salão. É apenas uma dança, não tem música característica como o samba, o tango ou o rock. Não se pode afirmar que tal música é um soltinho, e sim, esta música pode ser dançada como um soltinho. É uma dança que junta a ginga e a improvisação brasileira ao rock e ao swing dos EUA.

O soltinho começou a ser dançado a partir da década de 80, no Rio de Janeiro. Em São Paulo, no início da década de 90, pegando carona com o sucesso do samba de gafieira e do bolero exportados do Rio de Janeiro. O soltinho pode substituir outras danças: pode-se dançar um swing, um rock lento ou mesmo um fox-trot.

Recaptulando:
1 - O samba de gafieira incorporou novos estilos e figuras ao samba original - como aquele dançado na casa da Tia Ciata. Assim, pode ser dançado em pagodes, como bossa nova ou samba rock.
2 - O bolero que é mais tranqüilo que o samba, também recebeu um novo formato com mais giros e pode ser dançado também em músicas atuais como MPB (salve, Lulu Santos!) e baladas.
3 - O soltinho é muito divertido. É a mistura de alguns ritmos como o swing e o fox e também pode ser praticado em uma grande variedade de estilos musicais.
4 - Hoje é dia de Baile do TUM e TUM. Vou colocar em prática o que aprendi, com o meu CH-52 (modelo de sapato para a dança de salão).

1.6.07

Entre o Bumbum Paticumbum Prugurundum e o Borocotó-Borocotó-Borocotó-Chaschás.

FOTO MB: Observe o formato do tambor e verás que não estamos no Rio de Janeiro...



Mas dirá você, tem baiana!... Não, direi eu, trata-se de La Mama Vieja e El Gramillero, ambos personagens do candombe... 

Se você estranhou o título, as fotos e as legendas mas chegou até aqui, merece bons esclarecimentos.

Vou logo dizendo que o título é uma tentativa "onomatopaica" de colocar lado a lado dois ritmos de origem afro pra lá de dançantes. Me refiro ao candombe e ao samba (nessa ordem), por decidir me presentear com as lembranças de dois momentos de muita alegria: as do candombe uruguaio, seguindo pela Rambla, arrebatando qualquer ser humano incapaz de resistir ao som dos tambores e as do ensaio do (bloco carnavalesco) Escravos da Mauá, em plena Praça Mauá, mais exatamente no Largo de São Francisco da Prainha, na rua Sacadura Cabral, reduto da boemia carioca.

Do Escravos não tenho fotos, só a camiseta.
Sobre candombe, vale uma visita ao
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