Páginas

Mostrando postagens com marcador penso: logo existo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador penso: logo existo. Mostrar todas as postagens

20.9.12

ENCOMENDAS DO FREE SHOP

ESTIVE AQUI E LEMBREI DE VOCÊ!
Abri o Lido&Feito para escrever sobre perfumes, mas ao ver o post anterior resolvi ampliar a reflexão sobre comprar ou não “lembrancinhas de viagem” e temas afins, tais como encomendas de free shop (aí está a conexão com perfumes) e “recuerdos” que já ganhei. Como disse Ricardo Freire, fazer encomendas é hábito para muita gente, desde o tempo em que despedir ou buscar alguém no aeroporto era um evento. É coisa “Do tempo em que o exterior era conhecido como o estrangeiro... produto importado era... raro...”.
Confesso que acompanhar o check-in dos outros, não gosto. Mas, buscar, quase sempre pratico a gentileza. Agora, passar grande parte da viagem preocupada com compras, não é justo! É aí que entra a reflexão sobre lembrancinhas. Por menor que seja a lista e por mais que lembremos das pessoas queridas quando estamos longe, comprar a tal da “lembrancinha” é o ó. Vá lá, tem o desejo de querer retribuir e também a vontade de não frustrar o outro (sim, porque o cara criou expectativas no momento em que soube da sua viagem), mas ter que lidar com a dúvida sobre o que comprar é indício de que não gostamos desse item na mala.

FOTO: arquivo MB - tapeçaria chilena aguardando para entrar em uso.

Sobre “recuerdos” que já recebi, tenho muito carinho por todos! Alguns estão em uso, outros devidamente guardados para causar surpresa agradável quando arrumo o armário. Além disso não comento, para não correr riscos e por Ricardo Freire ter sido definitivo no post/enquete do VnV. Dá uma olhadinha.

Foto MB: aplicação utilizada nas capas de lutadores de Luta Livre, no México - obviamente, até que eu encontre uma finalidade menos específica, está na gaveta!

Para quem não abre mão de free shop, talvez seja uma boa oportunidade de conhecer a lista do Fifi Awards 2012, que premia os melhores lançamentos do ano. São eles: Elie Saab Le Parfum, Amor Amor Forbidden Kiss – Cacharel, Kokorico – Jean Paul Gaultier e Hugo Just Different – Hugo Boss. Será que estão disponíveis por lá?  Aliás, descobri que no Brasil existe o Prêmio Atualidade Cosmética com a mesma finalidade – a próxima edição é em novembro e tem até concurso cultural. Pra quem gosta....

4.9.12

LEMBRANCINHAS DE VIAGEM OU A TERAPIA DO LÁPIS

Sabe quando tudo que se vê acaba na mala? Compra-se porque é pequeno, tem um certo charme, não custa caro e, acima de tudo, a loja foi feita para enebriar. Mas, será que vou usar? Lembre-se que há de se ter coragem para juntar e se desfazer de tanta quinquilharia acumulada (porque em casa, sem a emoção do primeiro contato visual, você descobre que é quinquilharia, sim). Depois de muito acumular, resolvi criar duas regras básicas: ímã de geladeira, só se tiver potencial para virar quadro;

FOTO MB: CHARMOSO ÍMÃ DE PARATY (RJ), QUE VIROU QUADRO

Quando estou prestes a violar a regra - ao ver beleza até onde não há - corro para um Museu. Se o instinto persistir, compro um lápis!

FOTO ACERVO MB

Lápis é uma ótima solução. Se uso até o final, serve de justificativa para retornar (Pinacoteca e MASP, me aguardem!). Outra possibilidade é comprar aquilo que usarei no dia-a-dia, mesmo que seja um bloquinho de recados, um avental, um pegador de saladas, bordados em aplique...

FOTO MB: MAIS ÍMÃS EMOLDURADOS

1.3.10

SIMPLESMENTE RIO!

FOTO: TOMÁS LIMA

Há 12 anos morando longe do Rio de Janeiro, minha impressão sobre a cidade já se aproxima da visão de um turista. Se me desloco por ela com alguma familiaridade, já não conheço intimamente a sua rotina. Mas as grandes cidades (sobre)vivem se reinventando. Então, toda vez que desembarco por lá traço um roteiro básico de “reconhecimento”. Você quer saber se eu visito pontos turísticos? A resposta é não. Pelo menos eu não vejo dessa forma. Eu vou aos lugares que faziam parte do meu cotidiano carioca. Agora, se eles são turísticos, isso é coisa de uma cidade maravilhosa!

17.11.09

VIAJANDO E APRENDENDO


FOTO MB

Para não pensarem que desisti do blog, lá vai um post de final de noite.


Depois de circular por horas sob o sol de Macabá e arredores, cheguei ao oásis da região. No lugar de palmeiras e água fresca, o que havia na vendinha era uma prateleira repleta de embalagens PET de refrigerante. Não sei se foi por efeito do sol, mas achei o colorido encantador. Claro, pedi para fotografar. Mico de viajante, eu sei, mas qual viagem é completa sem ele? Pois bem, para remediar a coisa, resolvi pensar sobre a origem dessa bebida refrescante. No site da ABIR encontrei o que eles chamam de “timeline da indústria de refrigerantes”. A saga, que parece não ter fim, começou em 1772, quando um químico impregnou água com gás carbônico. De lá prá cá inúmeras marcas e sabores surgiram, desapareceram, se modificaram, reapareceram... Enfim, o que eu gostei de saber é que, no Brasil, só em 1907 o suco de fruta começou a ser misturado com água gaseificada; a fábrica potiguar de alguns desses refrigerantes da foto completou 100 anos em 2009; o Grapette (ai, que saudades) foi criado em 1949. Só de lembrar, fiquei com sede. Lá vou eu beber meu copinho d’água.

29.8.09

CURSO ENSINA A VIAJAR BEM

Em outubro de 1960, a Revista Casa e Jardim deu início ao "Cursinho Real", patrocinado pela Real - Aerovias Brasília. Voltado ao público feminino, o curso ensinava, entre outras coisas, como selecionar e dobrar as roupas para guardar na mala sem que ficassem amassadas. E vejam só, naquela época o mais comum era usar malas estruturadas.


FOTO MB: Nunca fiz curso pra fazer a minha mochila. Há muito adotei o minimalismo sem rodinhas, mas, para isso, não abro mão de tecnologia. Tá frio, uso fleece. Tá muito frio, uso uma segunda pele de polartec. Tá calor, blusinhas básicas de fibra de bambu dão conta do recado (são leves, não amarrotam e ficam bem com qualquer acessório). Ah, ao invés de pantufas, uso sapatilhas de balé, que são flexíveis e ocupam um espaço mínimo. Frequentando uma lavanderia aqui e outra ali, é possível passar a semana com 3 mudas de roupa: em 1 hora você lava e seca, enquanto papeia com a atendente e fica conhecendo um pouco mais dos hábitos locais.

21.8.09

AH, QUE SAUDADES EU TENHO...

"O Partido dos Trabalhadores nascido com o Manifesto do Colégio Sion, em 10 de fevereiro de 1980, cresceu e se consolidou inspirado pelos ideais de democracia, pluralidade, solidariedade, transformações políticas, sociais, institucionais, econômicas, jurídicas e culturais, destinadas a eliminar a exploração, a dominação, a opressão, a desigualdade, a injustiça e a miséria tendo por objetivo a luta pela construção de uma sociedade livre, justa, solidária e democrática, com o objetivo de construir o socialismo. Uma de suas marcas de raiz, que o distingue de forma inequívoca e unanimemente reconhecida na vida pública, consiste na adesão concreta aos princípios éticos da melhor tradição socialista, democrática e republicana."

DO PREÂMBULO DO CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES DE 18 DE JUNHO DE 2009

8.5.09

NAVEGAR É PRECISO, ora se é!

Sempre me impressiona o encontro da terra com o mar. Algumas vezes é como estar com os pés sobre uma certa voltinha do contorno do mapa do Brasil desenhado por mim na cartolina, com esmero e dedicação, para agradar a professora.

Foto: Margareth Bastos / Torres (RS) / janeiro 2005


Foto: Margareth Bastos / Bombinhas (SC) / abril 2009


Em outros momentos, é como voltar no tempo. Dá para imaginar a trabalheira que foi construir (e também destruir) tantas coisas...
Foto: Margareth Bastos / Niebla (CH) / janeiro 2008

Foto: Margareth Bastos / falésias do litoral norte do RN / julho 2006

9.3.09

Na dúvida, encontre um bom livro para ler...


Feito criança em parque de diversões, estava eu diante das telas; das muitas e variadas telas. Ahhhh, pensei, porque eu ainda não tenho uma dessas? Dentre outros motivos, não tenho porque também não faço idéia daquilo que preciso saber para não comprar gato por lebre.
Já explico. Para comprar o meu primeiro aparelho de TV, ainda no século XX, eu só precisei pensar em tamanho de tela, fabricante e preço. Anos depois, para o segundo aparelho, a lista já continha as possibilidades de conexão com a TV por assinatura (conhecida hoje por “cabo”), um eventual videocassete, um videogame e, talvez, um aparelho de DVD. Logo depois, o “must” era trocar tudo isso por uma "tela (quase) plana" e recepção via satélite. Atualmente, apesar do empenho, eu me sinto absolutamente incapaz de comprar uma TV nova. Siiimmmm, euzinha, que só quero apertar o controle remoto para localizar os canais de notícias, gastronomia, “viajes”, documentários e filmes Cult não consigo comprar uma TV porque não sei o signficado de: TV full HD, HDTV, resolução nativa, HD ready, formato de sinal, entrelaçamento, entre outros nomes e significados estranhos. UFA! Será que alguém pode criar um Disk TV?

16.11.08

Telepresença ou Onipresença?

Enquanto eu comemorava a aquisição de uma videocâmera utilizada na videoconferência ponto-a-ponto realizada semanalmente com a minha família (leia-se: msn), a repórter da CNN na cidade de Chicago “entrou” no estúdio da emissora em Atlanta para comentar a vitória do Obama. Truque ou não, telepresença 3D é demais pra mim! Embora eu saiba que ela já é usada por executivos, fica difícil adotar isso aqui no meu home office. Sem contar que não vai dar mais para vestir paletó e calçar havaianas ao mesmo tempo... (referência para os mais velhos... lembram do Cid Moreira?). Isso tudo é pra dizer o seguinte: se eu não estiver em carne e osso no churrasco da Família Bastos, no dia 31 de janeiro próximo, por favor, arrumem um laptop com videocamera e conexão Wi-Fi.

OBS: Estou tentando assimilar a nova ortografia brasileira. Agradeço comentários sobre as eventuais mancadas.

5.11.08

“Mudança na qual podemos acreditar”

Onde eu estava quando Obama foi eleito?
Motivada pela pergunta de Sérgio Dávila (Folha de São Paulo), registro aqui, para os meus netos, e por sugestão do Sérgio, onde eu estava quando Obama foi eleito.

É uma pergunta que permite vários tipos de resposta:
Estava eu no planeta terra - no caso de, no futuro, ser possível habitar outro planeta.
Estava eu no "mundo da lua" - porque estava cansada e distraída...
Mas, enfim, vou aproveitar para lembrar que para nós, brasileiros, 2008 também foi ano eleitoral. Elegemos, através do voto direto, em um único dia e em urnas eletrônicas, prefeitos e vereadores. Eu não elegi os meus candidatos. Aliás, foi meu o único voto confirmado para Adrielly Vogue – representante de uma dita minoria que, na minha modesta opinião, deve ter voz na Câmara de uma cidade.

5 de novembro de 2008, quarta-feira, também foi o dia da colação de grau do meu único filho. Data simbólica do início de uma nova etapa da vida dele. Quem sabe ele irá, um dia, estudar em Harward? Oxalá, se assim ele planejar!

Maria chegou para trabalhar, eu aguardei (em vão) a aprovação do cliente para um catálogo e continuei no papel de primeira-dama do departamento (como diria a Malu). A BOVESPA não me garantiu as próximas férias e beirei o atraso para uma reunião. Ou seja, onde cada um de nós estava quando Obama foi eleito é assunto para mais de uma postagem.

26.2.08

COMO É MESMO O SEU NOME?


Esta frase pode soar de diversas formas. No meu caso, foi pura estupefação. Sabemos que todas as pessoas têm direito ao nome (prenome e sobrenome) e, conforme o disposto no art. 16 do Código Civil, ele é personalíssimo. Será que é por isso que muita gente exagera, acredito que por esmero, na hora de personalizar, inventar ou nacionalizar nomes?

Pois é. Dias depois de fazer uma compra deparei com o meu nome na nota fiscal escrito assim: Margareti Cuiaba. Reconheço ter sido uma tentativa simpática de aportuguesar o Margareth, mas transformar Cunha Bastos em Cuiabá, ah... isso foi demais para uma carioca! Só me resignei quando Iscalite (pronuncia-se iscalaiti) escreveu de próprio punho o seu nome no cartão que me enviou. De lá pra cá não consigo deixar de pensar em qual teria sido a motivação de seu nome. Luz do céu? Scarlett O’Hara ? Coisa que não tive coragem de perguntar...

FÉRIAS NON-STOP

FOTO MB: "Seu" Francisco - Superagui - Museu Vivo do Fandango

No dia 28 de dezembro coloquei a mochila nas costas e percorri cerca de 7.000 km por terra, mar e ar. De Curitiba ao Rio de Janeiro, passando pela Ilha do Superagui, Santiago do Chile, Valparaiso, Viña del Mar, Pucón e Valdívia, reuni informações e imagens que reciclaram minhas idéias e pensamentos.

Quero deixar claro que não foi de uma só tacada. Teve pausa para o trabalho... Ou alguém acha que posso me dar ao luxo de tirar férias por três meses consecutivos? Somando os dias literalmente com o pé na estrada contabilizei 25, ou seja, tenho um saldo positivo de cinco dias pela CLT. OBA!!!

Então, provavelmente e brevemente, estarei dando os sinais da minha vida nesses últimos dias e lugares, da maneira mais interessante possível para quem for repetir esse roteiro. Bon Voyage!*

*bon voyage é ato falho...




... êta vida besta!
35 km de praia e pura contemplação!




2.9.07

Quando dirijo só bebo Coca-Cola!

Percebi que tenho uma nova paixão: colecionar bolachas de chopp. É isso mesmo, coleção daquilo que o garçom coloca debaixo do copo para não molhar a mesa.


FOTO MB: MUITAS DELAS EU GANHEI DE AMIGOS

Provavelmente começou como a coleção de galinhas. Me encantava por uma, trazia para casa. Encontrava uma diferente das que já tinha, trazia para casa. Certo dia deparei com uma absolutamente horrorosa: trouxe para casa. Afinal, a danada de feia é a expressão de um artista e, ainda que fosse horrorosa, não se parecia com nenhuma das que já estavam na minha estante. Para compensar, ontem comprei uma branca e azul, lindinha!

Pois é, paixão é assim mesmo. Segundo o Aurélio, é um sentimento ou emoção levados a um alto grau de intensidade, sobrepondo-se à lucidez e à razão. Como explicar a beleza vista nas bolachas de chopp senão pela falta de lucidez?

4.7.07

Pare o Mundo que eu Quero Descer!

Pois é, em pleno ano de 1883 escrevia-se assim:
Para nós, pobres mortais do século XX, a criação da máquina de escrever foi um verdadeiro sucesso com a letrinha courrier. Que, aliás, virou sinônimo de jornalismo e/ou notícia em qualquer produção gráfica. Foi insuperável, até que a era da informática disponibilizou incontáveis tipos de letras: vários tamanhos, várias cores, com serifa, sem serifa. A quantidade é tanta muita gente até esquece alguns conceitos primordiais para a seleção e uso dos tipos e provoca o oposto do desejado, ou seja, tudo fica ilegível (a palavra escrita em "webdings" é ilegível).
Aí, para complicar, agora é a hora e a vez do internetês: axo q ta blz + naum intendo nd :). E para complicar ainda mais tenho que ver um sorriso através de dois pontos e parêntesis ;)
Imagine como será um texto escrito em 2883?
Em tempo: aprendi que o ponto e vírgula com parêntesis é uma piscadinha de olho. Êita gente criativa!

30.6.07

Uma Luz no Fim do Túnel


a incapacidade de pensar é a principal forma de censura
Ilustração: Margareth Bastos

A MTV Brasil foi a única rede aberta brasileira a apoiar as novas regras para classificação dos programas de TV: “A televisão brasileira já fez coisas geniais, mas também colocou diversas porcarias no ar... Isso porque alguns profissionais são capazes de qualquer coisa na luta pela audiência, e isso pode acontecer em qualquer empresa de comunicação. É por isso que além da responsabilidade dos pais, na educação dos filhos, e de especialistas, na classificação indicativa de horários... são as empresas e veículos de comunicação os maiores responsáveis pelo conteúdo que exibem. O Brasil será melhor se todos assumirem suas responsabilidades”.
E não se pode esquecer que os pais de hoje, na grande maioria, foram moldados por uma cultura de massa, definida pela Escola de Frankfurt (Adorno e Horkheimer), que acabou por diminuir horizontes. Cruzar os braços e insistir nessa trajetória é, na minha opinião, contribuir para uma sociedade cada vez mais empobrecida de conhecimento.

18.6.07

Janela Indiscreta II

Fotos: Margareth Bastos

Quem acorda por volta das 7:00hs em Curitiba tem sido presenteado com temperatura amena, céu azul de outono e alguns riscos de fumaça no céu. Um cometa, um pássaro, um homem, um avião?

Para mim, desde a última quinta-feira, tem sido o motivo do primeiro sorriso da manhã.


UMA OUTRA MANEIRA DE INTERPRETAR O FATO (ou seja, a importância de verificar mais de uma fonte sobre a mesma notícia, antes de formar a própria opinião) :
dsaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Ilustração: Margareth Bastos

16.6.07

DANÇA DE SALÃO: nem havaianas nem tênis, o bom mesmo é o CH-52.

FOTO MB: ACERVO

Quando finalmente me atrevi aprender a dançar não tive dúvidas em escolher a dança de salão para iniciar minha aventura. Foi na academia de dança que descobri que iria aprender os primeiros passos do bolero, do soltinho e do samba. A dança de salão, no seu formato original, é composta por esses três ritmos principais. Mas o que há de comum entre eles? Pode parecer básico mas eu não sabia até ler um artigo que trata do debate historiográfico sobre a música popular brasileira (muito complexo para o meu consumo imediato) e encontrar um site (este sim, de conteúdo para consumo imediato e gostoso de ler): Pelo que entendi o samba era a marca de música brasileira, na virada dos anos 40 para os anos 50, pelo menos no grande centro urbano da época – Rio de Janeiro, capital do país. Era também chamado de umbigada, batuque, dança de roda, lundu, chula, maxixe, batucada e partido alto, entre outros. Foi nessa mesma época (anos 40 e anos 50) que começou a sofrer interferência de gêneros estrangeiros como o jazz americano, o bolero mexicano e o tango argentino. Foi assim que o samba saiu dos terreiros e quintais e chegou às gafieiras, junto com boleros. Além disso, esses gêneros estrangeiros ganhavam cada vez mais espaço nas rádios brasileiras. Há quem faça referência ao surgimento do Sambolero: tipo de samba-canção comercial fortemente influenciado pelo bolero.

Gêneros estrangeiros, impostos ou não pelas grandes companhias de disco, papai adorava ouvi-los nas manhãs de domingo em sua rádio-vitrola (sabem o que é isso?). Assim conheci “La Barca”, “El día que me queiras”, “Perfídia”, “História de um amor”, “Amor, amor”, “Negue”. Ai, gente, pausa para respirar: lembrei do filme Perfume de Mulher (1992), com Al Pacino. Uau, quero dançar assim!

Bom, já encontrei uma relação entre samba e bolero, agora falta a justificativa para o soltinho. O termo é conhecido apenas no mundo da dança de salão. É apenas uma dança, não tem música característica como o samba, o tango ou o rock. Não se pode afirmar que tal música é um soltinho, e sim, esta música pode ser dançada como um soltinho. É uma dança que junta a ginga e a improvisação brasileira ao rock e ao swing dos EUA.

O soltinho começou a ser dançado a partir da década de 80, no Rio de Janeiro. Em São Paulo, no início da década de 90, pegando carona com o sucesso do samba de gafieira e do bolero exportados do Rio de Janeiro. O soltinho pode substituir outras danças: pode-se dançar um swing, um rock lento ou mesmo um fox-trot.

Recaptulando:
1 - O samba de gafieira incorporou novos estilos e figuras ao samba original - como aquele dançado na casa da Tia Ciata. Assim, pode ser dançado em pagodes, como bossa nova ou samba rock.
2 - O bolero que é mais tranqüilo que o samba, também recebeu um novo formato com mais giros e pode ser dançado também em músicas atuais como MPB (salve, Lulu Santos!) e baladas.
3 - O soltinho é muito divertido. É a mistura de alguns ritmos como o swing e o fox e também pode ser praticado em uma grande variedade de estilos musicais.
4 - Hoje é dia de Baile do TUM e TUM. Vou colocar em prática o que aprendi, com o meu CH-52 (modelo de sapato para a dança de salão).

4.6.07

Janela Indiscreta


FOTO MB: AVENIDA VISCONDE DE GUARAPUAVA - CURITIBA

Sem me preocupar com o duplo sentido da frase, afirmo que adoro janela!

Descobri isso ainda menina, e não foi no interior de Barbacena. O movimento do ônibus fazia com que muitas imagens invadissem meus olhinhos curiosos, numa sucessão tão rápida e diversificada que alimentava minha imaginação de uma tal maneira que quando o ônibus parava no ponto a imagem disponível mais atraente era o cômodo de um apartamento iluminado e vazio, para que eu pudesse colocar dentro dele um ou todos os rostos que havia visto naquela viagem-aventura entre o Méier e Copacabana.

Cruzes! Tô viajando. O que eu quero fazer mesmo é postar essa foto, para mostrar que é possível viver em harmonia na diversidade: uma pista para 4 patas, outra para 4 rodas.

A foto é produto de uma imagem que invadiu minha janela nessa manhã fria de domingo, quando o CTG Coração Nativo, lá de Santa Quitéria, colocou a tropa na rua para uma cavalgada, que encerrou sua festa tradicionalista de 2007.

1.6.07

Au Revoir, marrom!

Nã, nã, ni, nã, não. Precisava mudar tudo (ou quase tudo).
Nem gostava de marrom... e ainda me sinto encaixotada pelo layout definido por outrém. Mas acho que ficou mais agradável. Tá mais parecido comigo. Melhoria contínua, já ouviram falar disso? Há uns 20 anos, junto com os 4'S dos programas de Qualidade Total, era o bu-bu-bu do bó-bó-bó em qualquer empresa!
Nota de esclarecimento: um mês depois de criar o Lido & Feito, mudei algumas coisinhas nele, inclusive o modelo e a cor. Xô marrom!
Powered By Blogger