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28.12.12

OS IMPRESSIONISTAS NO CCBB-RJ ANTES DO VALE CULTURA

Em 2011 o Musée d'Orsay esteve parcialmente fechado para obras. Naquela ocasião, a Prefeitura de Paris organizou uma exposição para mostrar a cidade entre 1848 e 1914, registrada por gênios impressionistas: Boldini, Pissaro, Renoir, Monet, Degas, Toulouse-Lautrec, entre outros.

FOTO MB: FACHADA DO CCBB-RJ

Um ano depois, voilà! Impressionismo - Paris e a modernidade está em terras estrangeiras. E em poucas terras, já que São Paulo, Rio de Janeiro e Madri foram as escolhidas. Não precisa dizer que é imperdível para quem conhece e para quem não conhece Paris.


FOTO MB: NO TÉRREO É POSSÍVEL FOTOGRAFAR OS CENÁRIOS

A exemplo do Musée d’Orsay, também não permitem tirar fotos lá dentro. Mas, obras de arte podem ser apreciadas e guardadas na memória da gente. Então, vai perder?


Texto de apresentação da Curadoria do Museu:

Enquanto a velha Paris se apaga sob a influência do barão Haussmann, os pintores Jongkind e Lépine, Manet e Degas, Monet e Renoir, Pissarro e Gauguin, apaixonam-se pela cidade e pela sua vida frenética. Novos temas surgem para os artistas, com boulevards, ruas e pontes animados por um movimento incessante, jardins públicos, vibrantes mercados cobertos e a céu aberto, retraçados sob o céu cinza, bem como grandes lojas e vitrines, iluminadas a gás ou eletricidade, estações de trem, cafés, teatros e circos, corridas, sem falar dos bailes e noitadas mundanas...

Através destes lugares, os artistas pintam igualmente todas as camadas da sociedade: austeras famílias burguesas na obra de Fantin-Latour, burguesia mais elegante e frequentadora dos lugares da moda, moças da fina sociedade tocando piano em Renoir, prostitutas que rodam a bolsinha e sobre as quais artistas como Degas, Toulouse-Lautrec ou Steinlen lançam um olhar livre de qualquer julgamento moral e até empático, como em Toulouse-Lautrec.

Entretanto, a atração pela natureza e o desejo de fugir da cidade também se manifestam de modo imperativo... São os mesmos artistas que se voltam para os temas mais “naturais” das cercanias de Paris (Monet, Bazile, Renoir, Sisley para Fontainebleau, Monet para Argenteuil, Pissarro para Pontoise…). A busca por novas aventuras picturais conduz ao refúgio na região do Midi (Van Gogh, Gauguin e Cézanne) ou na Bretanha (Gauguin, Bernard), ao passo que os artistas do movimento Nabi privilegiam a intimidade de universos interiores.


SERVIÇO:
Até 6 de janeiro de 2013
Centro Cultural Banco do Brasil - RJ  (o CCBB fica aberto até às 21:00hs) - entrada gratuita

Em fevereiro
Fundação Mapfre - Madri - de 6 de fevereiro a 25 de maio de 2013

Em julho
Musée d’Orsay - 1 rue de la Légion d’Honneur - 75007 - Paris 

8.8.12

GIACOMETTI E A VISTA DO FORTE DE COPACABANA - ou um final de semana divertido e baratinho no Rio de Janeiro

A revista Traveler, voltada para o segmento de turismo de luxo, considerou a vista da Praia de Copacabana, a partir do 30º andar do Rio Othon Palace, “quase imbatível” por conta das janelas do Skylab. Nesse mês de agosto, segundo o Decolar.com, a diária pode chegar a R$ 1.098,00, ou seja, valor muito próximo de um voo de helicoptero com duração de 30 minutos sobre o litoral carioca.

Para mortais como eu, a vista da pedra do Forte de Copacabana basta. Além disso, o Rio também é um convite para caminhadas (sem trocadilho com Giacometti). Então, fazendo as contas rapidamente, um modesto mas divertido final de semana na Cidade Maravilhosa pode sair bem mais em conta. 


Vejamos:
passagem CWB - SD - CWB (R$ 297,00, na promo da Gol); Hospedagem na casa de amigos ou parentes, não tem preço; passeio de sábado inteiro pelo centro histórico (destaque para a Igreja N. S. do Pilar, que recém restaurada está lindíssima! - ingresso R$ 2,00); feijoada na Confeitaria Colombo (R$ 35,00); final de tarde no Aconchego Carioca - no Soho da Praça da Bandeira (eita imaginação d'O Globo!) com cerveja importada e uma porção de almofadinhas de tapioca (R$ 56,00); Lapa à noite (assim, assim, mas ainda pode ser divertido - R$ 45,00); caminhada pelo Jardim Botânico (R$ 6,00), Lagoa Rodrigo de Freitas e calçadão do Leblon à Ipanema, com uma passadinha no Bar da Praia na João Lira para admirar o mar e comer alguma coisinha (R$ 50,00); taxi do Leblon até o MAM (R$ 53,00), priorizando a orla, para ver a exposição do Giacometti (R$ 12,00); jantar no Arab da Lagoa, para conversar com os amigos e admirar o céu de lua cheia (R$ 132,00); uma água daqui, outra dali, um taxi dali outro de cá, vá lá reserve mais R$ 100,00.

PS: Esse roteiro foi feito nos dias 28 e 29 de julho de 2012. Se tiver R$ 1.000,00 sobrando, voe! 

20.3.12

CINCO MOTIVOS PARA CONHECER COYOACÁN, SAN ÁNGEL e GUADALUPE

Antes de mais nada é preciso falar de motivação. Depois de entender que México não é sinônimo de Cancún e que a Cidade do México vai além do modismo de La Condessa e La Roma, vale conhecer o charme dessas "locações cinematográficas" coloniais.

SAN ÁNGEL (MEU PREDILETO)

FOTO MB: CERRADA DE LA AMARGURA

1 - ruas estreitas com calçamento de pedras, casas, mansões e fazendas com muros colo-niais pintados com cores vivas; verde, flores, muitas flores!
2 - a Praça San Jacinto, com o famoso Bazar de Sábado repleto de obras de arte, artesanato e cerâmica de qualidade; 
3 - o ex-convento carmelita e igreja Del Carmem (hoje museu de arte colonial, com uma coleção de múmias) e a Igreja de San Jacinto e o seu altar barroco do século XVI;
4 - o considerado quarto melhor restaurante de comida típica no México (o San Angel Inn - em um antigo Convento Carmelita) e vários museus, incluindo o Museo Estudio Diego Rivera, que é pertinho do restaurante. Ao redor da Plaza del Carmen, na Amargura e na Madero tem cafés, bares e até bistrôs, com menos estrelas, mas muito interessantes, além de lojas e galerias de arte.
FOTO MB: CASA DEL O BISPO - CENTRO DE ARTE E JOIAS COM DESIGN

FOTO MB: TORRE DA IGLESIA DE SAN JACINTO

5 - único lugar onde vi ônibus com passageiros fazendo abastecimento em um posto de combustível.

COYOACÁN (O CENÁRIO DE FRIDA E O MERCADO)

1 - A cafeteria e o  jardim da Casa Azul - Museo Frida Kahlo;

FOTO MB: OS JARDINS DE FRIDA

FOTO MB
2 - “Con veras de mi corazón” - a coleção de ex-votos de Frida;
3 -  Jardim Centenário e a Igreja de São João Batista;
4- o mercado municipal, suas cores e sabores;

FOTO MB: AS PIÑATAS FORAM UMA TENTAÇÃO

5 - o Museu Nacional de Culturas Populares.

GUADALUPE

1 - conhecer a imagem original da Virgem Maria que apareceu no manto do índio Juan Diego, para quem a Virgem de Guadalupe, segundo a história, apareceu em 1531;

FOTO MB: O ANTIGO TEMPLO AFUNDADO


2 - conhecer a quarta e mais nova Basílica de Guadalupe e o Templo Expiatório a Cristo Rei (1749) e os demais predios do "Recinto Guadalupano";

FOTO MB: CARROCERIA DE CAMINHÃO DECORADA EM LOUVOR

3 - visitar a Capilla (1666) no alto do cerro del Tepeyac (onde Juan Diego recebeu as rosas para mostrar ao bispo Zumárraga como prova das aparições da Siempre Santa María de Virgen de Guadalupe)  e vislumbrar a Cidade;
FOTO MB: EL CERRITO


4 - tentar entender o que move os peregrinos que se vê caminhando pela estrada à noite, os ciclistas, carros e caminhões envolvidos nesta manifestação de fé que reune milhares de pessoas na Plaza de las Américas aos domingos;
FOTO MB: O IZTA

5 - admirar da Plaza de las Américas a imponência do Popocatépetl (5.450m) ativo e do Iztaccihuatl.

10.3.12

CITY TOUR CIDADE DO MÉXICO: RESERVE TEMPO... (parte 2)

Parece que só é possível circular à vontade em uma cidade quando não precisamos mais visitar as atrações turísticas. Como na Cidade do México TUDO pode ser uma atração, você estará "em casa" já na primeira viagem. Uma maneira de ter idéia do que estou falando é ir ao mirante no 44º andar da Torre Latinoamericana e observar a cidade como se estivesse no Arco do Triunfo em Paris.

FOTO MB: MONTAGEM COLONIAL/MODERNO/CIDADE DO MÉXICO/PARIS

Como a Torre é um dos poucos locais com visitação antes das 10 da manhã, no caminho você pode observar a arquitetura da Calle Madero sem a interferência do vai e vem das pessoas. Mas, o que faz essa rua de pedestre ser tão especial? Por exemplo, em um único quarteirão, a Casa dos Azulejos (o restaurante da Sonborns é precioso de ver, sem falar na loja de muito bom gosto); os biscoitos feitos e vendidos pelas irmãs do Convento de São Francisco de Assis, praticamente destruído, mas tendo preservada a fachada churrigue-resca (linda de morrer!);  a casa do Marquês de Jaral de Berrio (Palacio de Iturbide - construído com rochas vulcânicas vermelhas, o tezontle).
FOTO MB: MURAL ONISCIÊNCIA, DE OROZCO, NA ESCADA NA SONBORNS. OS AZULEJOS FORAM TRAZIDOS DA CHINA, NO SÉCULO XVIII
FOTO MB: EXPOSIÇÃO NIÑO DIOS - MENINO JESUS VESTIDO COMO UM ANJO - NO PÁTIO DA TORRE LATINOAMERICANA

Siga pela Alameda na direção do Belas Artes (fantástico espaço multicultural que abriga teatro, a sede da Sinfônica , o Balé Folclórico) e depois pela calle Donceles. Cruze a Plaza de Santa Veracruz e observe mais duas igrejas absolutamente tortas, afundando no chão. A sugestão é: perca-se por lá, pelo menos até o Passeo de la Reforma e, se for flamenguista como eu, vá até a igreja de San Hipólito e São Judas Tadeu.

FOTO MB: PASEO DE LA REFORMA E AV. HIDALGO - SAN HYPÓLITO

No caminho de volta, descubra a Plaza de Santo Domingo e sua Igreja (na verdade, uma capela do antigo monastério), o Palácio da Inquisição Espanhola - que hoje é a Escola de Medicina da UNAM -, e a arcada conhecida como Portal dos Evangelistas.

FOTO MB: NO MOSTEIRO

20.2.10

SALTA, LA LINDA!

Vou discordar daqueles que dizem que a primeira impressão é a que fica. Digo isso porque é o somatório das facetas dessa cidade simpática, de construções coloniais, musical e festeira, que imprime a sua marca. Exemplo: Desembarquei em Salta às 21:30hs, depois de um vôo de duas horas, que partiu do Aeroparque com atraso. Fim de dia? Que nada! Nessa hora, a Plaza 9 de Julio fervilha, de domingo a domingo, iluminada pelos prédios coloniais.


Foto: MB - Catedral Basílica - Museo Catedralicio Monsenhor Carlos M. Perez
Porém, se eu tivesse chegado às três da tarde poderia jurar que o urânio da região tinha sofrido alguma reação desordenada e exterminado toda a população. Tudo porque a cidade efetivamente dorme até as 18 horas, inclusive os cafés, os museus, os restaurantes... Gente, a cidade fica mais vazia que Curitiba no carnaval! Calma. Há pelo menos um oásis gastronômico, que só fecha depois das quatro: Tiempo Libre, na calle Buenos Aires com Alvarado. Simples, mas honesto.


Foto: MB – A quietude da rua e os balcões
A siesta é um desafio para quem deseja visitar, em apenas dois dias, as belíssimas igrejas, os museus e ainda ir em busca de alpaca, prata, couro e rodocrocita, seja no Mercado Artesanal ou nas peatonais Florida e Alberdi. O outro desafio é assistir uma peña até altas horas e madrugar para conhecer a igreja do Convento de San Bernardo, que só abre as portas entre seis e oito da matina. Juro, fiz isso!


Foto: MB - o cartão postal da cidade - Basílica de San Francisco
Retomando. Contorne a Plaza e planeje seu roteiro depois de observar os (rígidos) horários de visitação. Fora o de Antropologia, todos os museus estão ali: de Arte Contemporânea; do Teatro Provincial (ex Cine Teatro Victoria); Histórico do Norte (Cabildo); de Arqueologia de Alta Montanha (com as crianças incaicas do vulcão Llullaiaco); Catedralítico (que fica na Catedral Basílica, que está na praça). Veja, no Cabildo fomos gentilmente convidados a continuar a visitação no dia seguinte, com o mesmo ingresso, pois passava do meio-dia...




Se decidir ignorar a siesta, boa opção é caminhar pelas ruas coloniais, observando os balcões espanhóis que embelezam muitas fachadas ou passear no Cerro San Bernardo e desfrutar a vista da cidade e do Valle de Lerma. A subida/descida pode ser feita por teleférico ou por meio de 1070 degraus, no meio da mata, a partir do Museu de Antropologia de Salta Dr. Leguizamón, próximo ao monumento Güemes.
Foto: MB – Detalhe do Convento de San Bernardo


As igrejas podem ser visitadas entre seis da tarde e oito ou nove da noite: Catedral Basílica, San Francisco (o cartão postal), San José, Candelaria de La Viña... E por falar em igrejas, vi cinco cortejos de recém-casados. O percurso até o local da festa incluía uma voltinha pela Plaza, com eventual paradinha para fotos. Além do buzinaço, das latinhas amarradas e das faixas de papel, a única diferença que observei foi na decoração dos carros dos noivos que, sem exceção, sustentavam no teto um enorme cisne de isopor.

LINKS DA MESMA VIAGEM:

http://lidoefeito.blogspot.com.br/2010/03/de-san-salvador-de-jujuy-ate-purmamarca.html

http://lidoefeito.blogspot.com.br/2010/02/enfim-cachi.html

http://lidoefeito.blogspot.com.br/2010/03/humahuaca.html

http://lidoefeito.blogspot.com.br/2010/03/purmamarca.html

http://lidoefeito.blogspot.com.br/2010/02/o-noroeste-argentino-salta-e-jujuy.html

http://lidoefeito.blogspot.com.br/2010/02/salta-da-musica-e-dos-sabores-regionais.html

http://lidoefeito.blogspot.com.br/2010/02/valles-calchaquies-o-caminho-para-cachi.html

10.1.10

RECANTOS DE CHARME PARA DIAS MAIS OU MENOS

Café do Paço (da Liberdade) e Café do MON

Se o dia está meio barro meio tijolo... vá ao Museu. A exposição de Vick Muniz está no MON até fevereiro (quase tal e qual como exposta no MASP) e os azulejos portugueses também. Encerre a visitação no Café. Com paredes de vidro, o espaço ao lado da bilheteria permite observar o bosque no final de tarde. É, no mínimo, agradável.

FOTO MB: Minha ida ao centro da cidade inclui uma passadinha no oásis de quietude e requinte que é o Café do Paço (da Liberdade).


FOTO MB: Passe antes na biblioteca, que fica no mesmo andar, escolha um livro e rume para o Café. Aproveite para dar uma olhadinha na programação do cinema ou ir ao último andar visitar a exposição da vez. Atualmente, a arte de Arnaldo Antunes preenche as paredes de palavras e idéias que produzem, no mínimo, momentos de diversão. Vale conferir.

4.7.09

Ô MEU, DOMINGO SEM DESCANSO EM SAMPA!

FOTO MB: detalhe da entrada do Mosteiro de São Bento




Como moeda tem dois lados, depois da movimentação da 25 de Março é fundamental caminhar pela Oscar Freire. Foi o que fiz no domingo bem cedinho, com as lojas fechadas para evitar a tentação.


FOTO MB:  Santo Grão Café - xícara de chocolate suíço por R$10,00 (para aquecer)

É difícil imaginar que a Oscar, oitava rua de comércio mais luxuoso do mundo (segundo o Mistery Shopping Internacional, que estuda a relação entre cliente e mercado em 5 continentes), está há 8 estações de metrô da rua de comércio mais popular paulistano. Adorei!

FOTO MB: Placa na Rua com o mapa das lojas

Próximo das 10 da manhã, rume para o Mosteiro de São Bento: missa com canto gregoriano e, ao final, fila para comprar os bolos e biscoitos preparados pelos monges. Lembrei do Rio, o Mosteiro lá é lindo, lindo, lindo! 
Antes da missa, aproveite para passear pelo Viaduto Santa Efigêngia (que liga o Mosteiro à igreja da Santa) e ter uma visão do alto, embora parcial, do Vale do Anhangabaú. Ao longe, verás o Viaduto do Chá.

FOTO MB: trolebus no Anhangabaú (R$ 2,10)

Após a missa, caminhe sem pressa pela região. Vai encontrar com vários grupos de turista e ter a sensação de não estar só no centro da cidade. Siga pela Av. São João, admire o Edifício Banespa (Banespão para os paulistanos), o Martinelli (o primeiro arranha-céu da América latina, de 25 andares e 100 m de altura, construído em 1930 e que ocupa um quarteirão inteiro entre as ruas São Bento, Libero Badaró e Av. São João).

FOTO MB: Banespa e Martinelli - visto da Av. São João

É pela Líbero Badaró que se chega ao Viaduto do Chá (é a rua lateral da Prefeitura da Cidade, agora sediada no antigo prédio "Banespinho"). Do outro lado, o Teatro Municipal é único. Se no Teatro tiver algum evento diurno do projeto Catraca Livre, aproveite. Caso contrário, vá visitar o Museu do Ipiranga, digo Museu Paulista da USP.

Foto-arte do Viaduto do Chá - Margareth Bastos

Para isso, volte ao metrô e siga pela linha verde até a estação Alto do Ipiranga (última estação). Ela é fantástica: 4 andares! Bom, voltemos ao Museu. Desça na Alto Ipiranga e tome o trolebus Gentil Moraes até o Parque Independência. Visite o Museu por mim, já que no dia 28 de junho a USP estava em greve e frustrou meu passeio.

Antes de voltar para casa, de alma lavada, dê uma passadinha no MASP. Claaaaro! Último dia para ver ARTE NA FRANÇA 1860-1960 - O REALISMO, matei a vontade de rever “as menininhas”, digo Rosa e Azul, de Renoir, um dos meus prediletos. Lá está (va) também a mega-super-interessante exposição de VIK MUNIZ (até 12 de julho). Como era domingo, o vão do Museu abrigava a feira de antiguidades. Então, sobrou a esquina da Paulista para os fãs prestarem homenagem ao Michel.

FOTO MB: Detalhe vitral do Mercado Municipal


Bem, faltou a OCA; o Ibirapuera; a ponte estaiada; o Copan - Av. Ipiranga, 200; o Memorial da América Latina; o Pateo do Collegio; Vila Madalena etc. Convenhamos, não dá para revitalizar 20 anos em 2 dias. Fica pra próxima!

2.7.09

SÃO PAULO SEM ENGARRAFAMENTO: É SÁBADO!

Depois do café continental (incluído na diária promocional de fim de semana + check-out tardio após árdua negociação durante o processo de reserva do hotel), foi possível visitar muitos pontos de interesse da cidade seguindo as estações da Linha Azul do Metrô. Primeiramente, a Cadetral Metropolitana da Praça da Sé (estação Sé).

 Visão da Sé ainda na estação do metro.

Segundo a Arquediocese de São Paulo, a Catedral da Sé é um dos cinco maiores templos góticos do mundo. A Catedral de hoje começou a ser construída em 1913 (a primeira igreja, de taipa, data de 1591) e foi inaugurada em 1954, sem as torres principais. Em 1999 o prédio foi interditado para restauro e manutenção. Até 2002, quando reabriu suas portas, foram construídas 14 belíssimas torres laterais que constavam no projeto original, bem como foram restaurados todo o prédio, os vitrais, as obras de arte, as portas, a iluminação e o carrilhão de sinos.
visão das novas torres a partir da lateral

A parada seguinte é na estação Luz. A partir dela se chega à Pinacoteca do Estado...

Blue jeans, de João Loureiro, nos observa na entrada

à Estação da Luz e o seu Museu da Língua Portuguesa quem passa, para e toca: Projeto Toque-me, sou teu http://www.pianosderua.com.br/
à Estação Pinacoteca – antigo prédio do DEOPS, onde funciona o Memorial da Resistência. No brevíssimo trajeto a pé da Estação da Luz até o Memorial é possível avistar a Escola de Música Tom Jobim. Ao longe, vê-se a antiga Rodoviária e, ainda mais longe, a Estação Júlio Prestes, com a Sala São Paulo. Se o turismo social é o seu forte, bingo! Continue andando e você estará na região da Cracolândia. Por outro lado, literalmente, você estará na entrada do Bom Retiro, mas deve resistir ao comércio de roupas e moda, já que não há intenção de compras nesse tipo de viagem. Nem na Oscar Freire! essa é a ladeira, na saída da estação.
Retorne à estação Luz do Metrô e parta para a estação São Bento – saída ladeira de Porto Geral, para cruzar a multidão da Rua 25 de Março e alcançar seu objetivo: sanduíche de mortadela + pastel de camarão + bolinho de bacalhau, no Mercadão Municipal. Fique atento, pois todo último domingo do mês o Mercado fecha para a manutenção.

nem só de mortadela vive o paulistano! As cores e os aromas do Mercado... hummmmmmmm
Comida no papinho, pé no caminho! (isso é mais velho que minha avó...) Nova caminhadinha até a estação São Bento para, então, seguir até a Liberdade (na estação de mesmo nome) e vasculhar as lojinhas “de tudo um pouco”. Eu, por exemplo, saí de lá com uma lanterna que (ainda) não tenho onde pendurar.
o caminho do Imperador

FOTOS MB

23.6.09

CINCO MOTIVOS PARA VISITAR COLONIA DEL SACRAMENTO

FOTO MB

Em Colonia há tantas histórias e detalhes que você pode criar um passeio pra lá de inusitado. Tem portão principal com ponte sobre fosso, Plaza de Toros, farol para observação do Rio, canhão no meio da praça, ruína de mosteiro, a igreja mais antiga do Uruguai, restaurantes, sorveteria, enfim, só depende de você! Por incentivo, vou listar 5 motivos para a inclusão da cidade no seu próximo roteiro.
1 – É PRECISO IR ALÉM DA TRILOGIA PUNTA DEL ESTE – MONTEVIDEO - BUENOS AIRES . Melhor não comentar...

FOTO MB: Mesas do El Drugstore e os seus carros antigos

2 – É O ÚNICO LUGAR NO URUGUAI DECLARADO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DA HUMANIDADE (1995) PELA UNESCO
Lembremos que os lugares declarados pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade são culturais, naturais ou uma mistura de marcos que representam a riqueza da cultura de um país. Vi no Uruguai muitas coisas que elegi “patrimônio”, como o candombe dançado nas ruas da capital mas, sem dúvida, o casario de Colonia transformado em 10 museus, é imperdível!
post relacionado:

FOTO MB: Museo Casa de Nacarello - típica casa portuguesa do século XVIII


3 – ÚNICA CIDADE FUNDADA POR PORTUGUESES NA REGIÃO DO RIO DA PRATA
Para perder o mofo, lá vai em portunhol: Colonia del Sacramento (Uruguay) es la única ciudad fundada por los portugueses (Manuel de Lobo - 1680) en las costas del Río de la Plata. De ser así, lo casco antiguo de Colonia tiene características muy distintas a otros cascos urbanos del Plata: en las ciudades espanholas los trazados urbanos son como los dameros, pero los portugueses no hacían manzanas. Así, la conformación de Colonia es totalmente extraña en el Río de la Plata, porque sus calles (“arruamentos”) surgieron sin ninguna planificación urbana.
FOTO MB: Museo del Azulejo - "Hace 300 años que mira el río"

4 – MENOS DE 180KM DE ESTRADA SEPARAM COLONIA DE MONTEVIDEO
De ônibus, pode ser uma grande aventura! Foi isso que fiz em 2005. Da Rambla, onde estávamos hospedados, tomamos um táxi para Tres Cruces, onde fica a rodoviária local. É, mais uma vez, uma mistura de shopping e rodoviária, em dois andares e em local estratégico da cidade. Bom, três horas depois de embarcarmos em um ônibus interestadual, onde tinha gente viajando em pé nos corredores por falta de assentos e que parou em diversos lugarejos, chegamos à Colonia del Sacramento. Nada como o contato com a realidade! Dica: passagem Montevideo-Colonia pela TURIL - http://www.turil.com.uy/
FOTO MB: No porto de Colonia rumo à Buenos Aires - Terminal de Puerto Madero. 

5 – MENOS DE 50KM, PELAS ÁGUAS DO PRATA, SEPARAM BUENOS AIRES DE COLONIA
O buquebus que tomamos levou 3 horas para chegar ao destino. Era o buque cruzero, que andava mais devagar que a barca da cantareira. Parecia um cassino antigo, com carpete vermelho, escadas douradas e néon. Tinha free shopping, o que distraiu um pouco, pelo menos até ele ficar irrespirável de tanto perfume que o mulherio experimentou. Mas se você não estiver ansioso para chegar em BUE, vá para o convés, tire fotos e aprecie o Prata.
Na loja de passagens tem umas fotos de um veículo que navega em alta velocidade (buque rápido), mas era muito, muito mais caro. Dica: passagem Colonia – Buenos Aires de Buquebus - http://www.buquebus.com/
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